O Rio São Francisco é a fonte de vida mais importante do semi-árido do Nordeste brasileiro, hospedando nas suas margens povos indígenas, comunidades quilombolas e pescadores tradicionais que dependem dele para viver. As 7 barragens e hidrelétricas construídas ao longo do rio, junto com os grandes empreendimentos de agronegócio, já diminuíram 70% da vegetação e dos peixes nativos e destruíram o ciclo da vazante que regulava as atividades produtivas das populações.
O projeto de transposição do curso do rio, capitaneado pelo governo brasileiro, ameaça a vida do rio e dos povos tradicionais que desde sempre o respeitam e defendem. As águas transpostas serão privatizadas e destinadas ao agronegócio e a indústrias pesadas para beneficiar latifundiários e empresas multinacionais. Apenas 4% das águas serão destinadas à população do semi-árido.
Nós, 33 povos indígenas do Nordeste impactados com o projeto de transposição das águas do Rio Opará (Rio-Mar), conhecido como rio São Francisco, queremos ver respeitados nossos direitos e garantir a plenitude de nossos territórios e de nosso Rio, Pai e Mãe da Nação Indígena. Não desistimos de lutar por sua revitalização e contra a transposição.
Contamos com seu apoio. Assine nossa petição para o Supremo Tribunal Federal ou envie a carta por fax e correio, para que seja respeitado o direito de sermos consultados. Para saber mais leia o relatório "Povos Indígenas do Nordeste impactados com a transposição do Rio São Francisco".
Fonte: http://apoinme.org.br/
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