terça-feira, 27 de setembro de 2011

TIPNIS e Xingu: a mesma luta.

Yes, nós temos Rock in Rio

Uma guitarra destruindo a hidrelétrica de Belo Monte é uma das imagens da 5ª edição do Rock Rio Guamá.

Guamá é o nome do rio que banha o campus da Universidade Federal do Pará - UFPA, em Belém.


Belém - Amazônia - Brasil


Porque lutamos pelo TIPNIS?

As 11 chaves para entender o conflito do TIPNIS e a violência polícial contra indígenas na Bolívia

Os povos indígenas são os impulsionadores das mudanças na Constituição Política do Estado, com a histórica Marcha pelo Território e a Dignidade, iniciada a 15 de agosto de 1990. Agora estão enfrentados ao governo de Evo Morales, que expressou em muitas oportunidades seu compromisso com os povos indígenas. O TIPNIS é o caso que os separa e pelo qual até agora não puderam sentar na mesa de negociações.

Este é um tema de importância vital, considerando os projetos governamentais impulsionados e as prioridades propostas pelos povos indígenas. Por isso, o site Oxigênio preparou uma rota detalhada para entender este complexo problema. Recomendamo-lo, vale a pena lê-lo.

Ler mais em: http://diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=article&id=19930:as-11-chaves-para-entender-o-conflito-do-tipnis-e-a-violencia-policial-contra-indigenas-na-bolivia&catid=242:repressom-e-direitos-humanos&Itemid=156

Solidariedade aos indígenas do TIPNIS

FÓRUM SOCIAL PAN-AMAZÔNICO (FSPA)


NOTA DE REPÚDIO À VIOLÊNCIA POLICIAL CONTRA A MARCHA INDIGENA EM DEFESA DO TIPNIS

O Fórum Social Pan-Amazônico (FSPA), coletivo composto por mais de 50 organizações e movimentos sociais do Brasil, Peru, Estado Plurinacional de Equador, Estado Plurinacional de Bolívia, Colômbia, República Bolivariana da Venezuela, República Cooperativa da Guiana, Suriname e Guiana, repudia veementemente a violenta, covarde e brutal agressão que as forças policiais bolivianas cometeram contra os indígenas do Território Indígena Parque Nacional Isiboro Sécure (TIPNIS).
Há mais de 40 dias estes indígenas encontram-se marchando em defesa de seu território, ameaçado pelo governo boliviano e pela empreiteira brasileira OAS, que querem construir uma rodovia que passará por dentro daquele parque sem o consentimento das comunidades que o habitam. A intenção dos manifestantes é ir de Trinidad até La Paz, exigir que o presidente Evo Morales escute as populações que serão impactadas.
Não é de hoje que governos latino-americanos servem para implementar as agendas das grandes corporações, nacionais e internacionais, sem se preocupar com o que pensam ou sofrem os povos, em especial, os povos indígenas. Em nome de um desenvolvimento que já destruiu mais de um terço de todos os recursos naturais do planeta, destroem-se florestas, rios, vidas.
Reafirmamos que o direito dos povos originários de manterem suas culturas, suas identidades e seus territórios é sagrado. Povos indígenas e quilombolas devem ter suas terras demarcadas e juntamente com as comunidades tradicionais ter reconhecidos seus direitos à autonomia e ao autogoverno sem que isto signifique separatismo ou cisão do território nacional. Isto significa que nenhum projeto pode ser implantado sem o prévio consentimento das comunidades que vivem nestes territórios. Somos contra mega-projetos que alteram a geografia, destroem o meio-ambiente, desalojam populações, afogam culturas, gerando miséria e sofrimento. Somos contra o agronegócio e modelos que exploram a terra com o intuito de lucro. Defendemos o direito inalienável de todos os seres humanos de viverem em paz, com saúde, educação, moradia e todas as garantias para desenvolverem plenamente suas potencialidades.
O que aconteceu no dia 25 de setembro não pode ser de forma nenhuma aceito. Nada justifica a violência que irmãos e irmãs indígenas sofreram. Certamente todos os abusos e autoritarismos serão mundialmente denunciados.
Exigimos que todas as mulheres e homens presos sejam imediatamente libertados. Que nenhum deles seja processado por ter se defendido dos violentos ataques que sofreram. Que nenhum deles seja criminalizado por lutar pela justiça, pela igualdade, por uma forma de viver que não leve ao fim do planeta.
O FSPA está ao lado de todos aqueles que lutam por um TIPNIS livre da opressão e ganância do capital. Esta luta não pode e não deve ser interrompida.


VIVA O TIPNIS LIVRE!
VIVA A PAN-AMAZÔNIA LIVRE!


Belém, 26 de setembro de 2011


COMITÊ DE ARTICULAÇÃO DO FSPA

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Repressão e prisão de liderança indígena pelo governo de Evo Morales.



Fonte: Diário Liberdade

Bolívia: traição de Evo Morales

Brutal e inhumana represión a la VIII Marcha Indígena

(Comisión de Comunicación de la Marcha).- El 25 de septiembre a horas 16:30 se inició un operativo policial y/o militar de cerco sobre el campamento del puente San Miguel a 5 Km de Yucumo, donde estaban descansando alrededor de 800 marchistas, incluyendo más de dos centenares de niños y bebés.



Alrededor de las 17 horas empezó una despiadada gasificación contra la gente indefensa, lo que provocó una confusión total y por ese motivo empezaron a extraviarse y desaparecer muchos de los niños que estaban ahí acampados junto a sus madres.

Posteriormente efectivos de la policía procedieron a perseguir a la gente, a acorralarlos, golpearlos, quemando el campamento, gasificando mujeres embarazadas y deteniendo enseres personales de la prensa, obligaron a la gente a subir a camionetas para de esta manera, digna de la peor de las dictaduras, intervenir y acabar con la marcha.

Posteriormente estas personas fueron obligadas a subir a buses que en número de 8 partieron con dirección a Yucumo, obligados por el bloqueo de caminos que ya esta efectuándose en San Borja, donde la población salió a la calle enardecida una vez que circuló la noticia de la intervención a la marcha.

A la vez, tenemos información que son muchos los dirigentes y comunarios que se han refugiado en el monte, así como los que se encuentran detenidos amarrados en los buses, en el camino, hay madres desesperadas buscando a los niños. Algunos compañeros lograron escapar y llegaron a San Borja para refugiarse como el presidente de la CIDOB Adolfo Chávez.

Frente a esta situación urge que la ONU, la Defensoría del Pueblo, la Asamblea Nacional Permanente de Derechos Humanos y otros organismos nacionales e internacionales presentes en el país, GARANTICEN LA VIDA DE TODOS Y CADA UNO DE LOS MARCHISTAS, ESPECIALMENTE DE LAS MUJERES NIÑOS Y BEBES, ante la brutal represión que sufrieron por parte del gobierno de Evo Morales, a la vez, deben exigir la inmediata libertad de detenidos en buses policiales , cuyo destino en estos momentos sigue siendo incierto.

Lista Preliminar de niños y adultos desaparecidos

REGIONAL CIPOAP: Pamela Monje (niña), Eolita Monje (niña), Thieri Paz (niño), Carmen Rosa Vargas (bebé), Cleise Vargas (niña), Yusara Malala (niña), Kareli Chupinavi (niña), Hugo Camama, Marcelo Matias, Raúl Antelo, Edilberto Duri, Ariel Duri, Kelly Padilla, Clever Vargas, Ricardo Vargas, Gustado Maeda, Betsabé Mariaca, Norberto Tuno, María Rodriguez, Juana Avellaneda, Manuel Rodriguez, Silvia Flores, Guido Monje, Robert Cepa, Arminda Ortiz, Henry Paz, Silencia Parada, Condor Monje, Ester Monje, Jaño Game, Roxana Humaday, Jesus Michiguene, Regis Ojopi, Santiago Barroso y Antonio Barroso.

Dirigentes desaparecidos:
Alberto Ortiz Alvares (presidente de la CIRABO)
Durimar Merelis (Presidente de la CIPOAP)

Heridos confirmados:
Cinthya Sabené (CIRABO)

Último momento: por confirmar la muerte de un bebé de 3 meses NN.

Fonte: http://www.fobomade.org.bo/art-1347

Outras notícias:
http://diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=article&id=19914:governo-boliviano-manda-a-policia-contra-os-indigenas-um-bebe-morto-e-37-pessoas-desaparecidas&catid=257:repressom-e-direitos-humanos&Itemid=131

http://www.apcbolivia.org/inf/noticia.aspx?fill=299&Id=8&D86rtFv&fil=9&hrtsdate=10&BDrt54SSDfe=&%FS45

http://www.somossur.net/index.php?option=com_content&view=article&id=726:cronologia-de-la-marcha-por-la-dignidad-el-territorio-y-el-tipnis&catid=89:defendamos-el-isiboro-secure&Itemid=110