sábado, 30 de outubro de 2010

Marinor recebida com festa.

Marinor, Senadora eleita, foi recebida na tarde de hoje por militantes do PSOL no aeroporto internacional de Belém. A companheira retornou de Brasília, onde esteve acompanhando a votação do "Ficha Limpa".
Fotografia: Andréa Solimões

31/10: apenas para escolher o representante do capital.

Tô com Plínio.
VOTO NULO.

Brasil: o segundo turno que virá


Uma análise das eleições brasileiras no contexto da conjuntura internacional, feita para os aliados e simpatizantes internacionais do PSOL.
Por Pedro Fuentes, Secretário de Relações Internacionais do PSOL

Aonde vai a França?

Jean-Marie Pernot, pesquisador do IRES (Institut de Recherches Économiques et Sociales), especialista em conflitos sociais

Por que as manifestações não se desagregam?
Este movimento é impactante por sua profundidade. Na terça-feira, a imprensa divulgou que havia 1.500 pessoas em Coutances, 300 em Hirson, 600 em Sarlat… Não é todo dia que isso acontece. Isso demonstra um mal-estar que vai muito além da questão da aposentadoria. A força desse amplo apoio popular permite que a mobilização se mantenha: há sempre bastante gente, mas não são sempre os mesmos. Nos revezamos nas ruas e nas greves. Cada um participa de acordo com suas possibilidades e suas escolhas de ação, em uma vontade geral de que o movimento continue.

Esta não é uma greve na qual as refinarias vão substituir os transportes. Fala-se dos jovens, mas eu notei também cada vez mais pessoas de trinta e poucos anos nas manifestações. Estamos longe de ter apenas as bases tradicionais dos sindicatos. Os atos são representativos do país, como um “maio de 68”, mas sem uma grande greve, pois os trabalhadores atualmente não têm essa possibilidade.

A votação no Senado e o feriado podem quebrar essa dinâmica?
Não há nenhuma certeza em relação a isso. A recordação do Contrato de Primeiro Emprego (CPE) ainda está viva. Muitos trabalhadores e jovens acreditam que ainda é possível lutar contra uma lei após sua promulgação. O feriado também não é um grande obstáculo. Concretamente, poucos trabalhadores vão viajar nesse período. Isso será sobretudo um teste para as escolas secundaristas, mas se o movimento é tão sólido como eles dizem, deverá resistir sem dificuldades. Nem todos os estudantes viajam e eles continuarão em contato por mensagem SMS e pela Internet. Em 2006, o Executivo havia apostado nas férias de fevereiro para acabar com os ruídos anti-CPE. Não obteve sucesso.

O governo quer restabelecer a distribuição de gasolina. Esta é a chave do conflito? Esta é uma alavanca central da ação sindical. A estratégia do governo é lógica. Contudo, restabelecer a situação nesse domínio não é simples, já é possível perceber isso. Além disso, proibir que certos trabalhadores façam greve é uma faca de dois gumes. Isso pode se virar contra o governo e provocar uma radicalização de outros conflitos, como o dos condutores de carro-forte, por exemplo.

Como sair do conflito?
A situação é inédita e muito complexa. Nicolas Sarkozy fez um jogo político que parece impossível de ser recuado. No entanto, nem a CGT (Confederação Geral do Trabalho) nem a CFDT (Confederação Francesa Democrática dos Trabalhadores) podem sair do conflito nesse estado. A evolução da opinião pública será crucial. Se as manifestações radicais continuarem ou se acentuarem, as centrais sindicais vão perder uma parte do apoio. Se o presidente não ceder, a principal dificuldade será de organizar a retirada do movimento. Se essa transição for bem feita, os sindicatos sairão como vencedores, mesmo se as mobilizações não trouxerem nenhum resultado. Eles poderão argumentar que fizeram o máximo possível permanecendo unidos e responsáveis. A opinião pública ficará a seu favor e atribuirá a Nicola Sarkozy a responsabilidade das tensões no país. E ele, por sua vez, não vai ter conseguido acabar com as mobilizações.

(Fonte: Les Echos)



Fonte: http://internacionalpsol.wordpress.com/2010/10/28/jean-marie-pernot-%e2%80%9ca-evolucao-da-opiniao-publica-sera-crucial%e2%80%9d/




NPA: http://www.npa2009.org/

"Povos da Europa, levantem-se!"


A União Europeia declarou guerra à classe trabalhadora e aos povos da Europa. "Sarkozy declarou-nos guerra", disseram os trabalhadores franceses, referindo-se às medidas do governo e, em particular, ao aumento da idade da reforma, que provocou a actual onda de mobilização, a maior desde 1995.

Em Maio, foi o "socialista" Zapatero quem comandou os ataques, anunciando um plano de ajuste que previa da redução dos salários dos funcionários públicos e do congelamento das pensões até uma profunda reforma laboral, a que seguiu um drástico corte orçamental e a prevista reforma das pensões. Nos últimos dias, foi o governo britânico que anunciou a destruição de 500 mil postos de trabalho na Administração Pública, um brutal corte no "Estado do bem-estar" e a reforma das pensões. Em Portugal, o novo plano de austeridade do "socialista" Sócrates provocou a convocação de uma greve geral para o dia 24 de Novembro.

No começo do ano, foi a classe trabalhadora grega que se pôs em marcha contra os draconianos planos de austeridade decididos em Bruxelas e aplicados pelo "socialista" Papandreu. Na Alemanha, Angela Merkel anunciou um plano de corte de 80 mil milhões de euros. Na Itália, o governo Berlusconi impõe mais do mesmo. Toda a Europa enfrenta esta praga.

Ler mais em: http://www.rupturafer.org/index.php?option=com_content&view=article&id=159:a-franca-mostrou-o-caminho-povos-da-europa-levantem-se&catid=110:europa&Itemid=550

Cisjordânia: abertura do Fórum Mundial da Educação


O Forum Mundial da Educação foi aberto nesta quinta-feira (29), com a presença de ativistas de todo o mundo, inclusive do Brasil.

Na tradicional marcha que da a largada aos eventos do FSM, cerca de 8 mil participantes, segundo os organizadores, caminharam pelas ruas de Ramallah, na Cisjordania, território ocupado pelo Estado de Israel.

O encontro segue até o próximo domingo (31) e permitirá aos visitantes conhecerem as dificuldades enfrentadas pelos palestinos para assegurar a educacao. Apesar de todos os obstáculos impostos por uma politica segregacionista - como barreiras, muros, postos de controle -, na Palestina praticamente toda a juventude encontra-se na escola e quase não há analfabetismo. (S.M.)

Fonte: http://www.ciranda.net/fsm-2010-wsf/article/comeca-o-forum-mundial-da-educacao

400.000 documentos revelam o terror norte-americano.


Wikileaks lança quase 400 mil documentos sobre a guerra do Iraque que revelam o dia-a-dia da guerra entre 1 de Janeiro de 2004 até 31 de Dezembro de 2009, onde a tortura era prática corrente e foi ignorada.

Contabilizando os documentos, o conflito causou 109.032 mortos naquele período, 60 por cento dos quais civis, ou seja, 66.081 pessoas, 31 pessoas por dia. Revela também que o Exército americano ignorou a prática diária de tortura sobre presos indefesos, houve mais de 1300 denúncias referentes às forças de segurança iraquianas, feitas por militares americanos aos superiores, mas não se conhecem punições por prática de tortura. Revela que foram mortos centenas de civis, durante a guerra, nos checkpoints do Exército americano. Os soldados disparavam primeiro e perguntavam depois. Matavam famílias inteiras, mulheres grávidas, crianças. Também surgiram novos casos até agora desconhecidos de assassinatos de civis praticados pela empresa privada de segurança Blackwater.

Os documentos revelam que houve numerosos casos de crimes de guerra que parecem manifestos por parte das forças americanas, como a morte deliberada de pessoas que tentavam render-se.

Revelam que houve soldados norte-americanos que chegaram a destruir bairros inteiros porque havia um atirador num telhado.

Algumas citações como: “o detido estava de olhos vendados”, “foi espancado com um objecto pesado”, “esmurrado na face e cabeça”, “foi usada electricidade nos seus pés e genitais”, “foi sodomizado com uma garrafa de água”. Noutros casos, a conclusão era mais simples: “A polícia iraquiana espancou o detido até à morte”. Apesar disso, as autoridades americanas fechavam os processos com o carimbo “não é necessária mais investigação”.

Fonte: http://pt.indymedia.org/conteudo/destacada/2572
Ler também: Las cifras de muertos de la guerra de Iraq revelados por WikiLeaks sólo son la punta de un iceberg.

A "paz" britânica no Iraque.


Tribunal Iraque - O jornal "Guardian" publica, esta terça-feira, documentos secretos do exército britânico com recomendações para os interrogatórios a presos que são pouco compatíveis com as Convenções de Genebra.

O objectivo deve ser provocar nos prisioneiros humilhação, insegurança, desorientação, exaustão, ansiedade e medo e os vários manuais, até aqui secretos, a que o jornal "Guardian" teve acesso explicam como.

Num documento em PowerPoint de 2005, a instrução é clara: "Dispam-nos!" Antes de serem interrogados, os prisioneiros devem tirar a roupa e se não colaborarem devem continuar assim até que o façam. Num outro documento é sugerido que se vendem os interrogados para os colocar sob pressão.

Material de treino para interrogadores do exército britânico mais recente refere que, para além de o uso de algemas de plástico e vendas serem essenciais, uma boa técnica é em vez das oito horas de sono a que cada interrogado tem direito que apenas lhe seja permitido descansar quatro.

Os interrogadores devem dizer-lhes que caso não respondam às perguntas não poderão comunicar seja com quem for.

O local onde decorre o interrogatório também é importante. Numa formação recente foi dada a recomendação por um local discreto, de preferência com mau aspecto, como contentores de barcos, que são ideais pela privacidade que oferecem.

O material de formação para os interrogadores do exército britânico diz ainda que os prisioneiros de guerra devem ser condicionados antes do interrogatório. As perguntas devem ser feitas de forma dura e quem interroga deve colocar-se muito próximo da cara do prisioneiro e gritar.

O "Guardian" escreve que todo o material a que teve acesso foi produzido após a morte de Baha Mousa, um recepcionista de hotel iraquiano que foi torturado até à morte por tropas britânicas em 2003.

Esta notícia surge quatro dias depois da publicação de milhares de documentos confidenciais pelo site WikiLeaks reveladores de abusos cometidos na guerra do Iraque.

Fonte: http://diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=article&id=8166:exercito-britanico-recomenda-praticas-que-violam-direitos-humanos&catid=94:repressom-e-direitos-humanos&Itemid=108

Terrorismo de Estado na Colômbia


Denuncian el asesinato de 22 activistas de DDHH en los 75 días de Gobierno de Santos
Octubre 29 de 2010


Al menos 22 activistas, un periodista y un juez fueron asesinados durante los primeros 75 días del Gobierno colombiano de Juan Manuel Santos, según un informe de grupos pro derechos humanos presentado hoy en Washington.
El Grupo Interdisciplinario por los Derechos Humanos (GIDH) y otras organizaciones expusieron ante la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH) el documento, que se basa en los datos de una plataforma que reúne a cerca de 200 organizaciones pro derechos humanos, la Coordinación Colombia Europa Estados Unidos (CCEEEU).

En concreto, el informe detalla la muerte de cinco activistas defensores de las tierras, siete líderes indígenas, una defensora de los derechos humanos, cinco sindicalistas, dos mujeres educadoras comunitarias y dos miembros de organizaciones de la comunidad lésbica, gay, bisexual y transexual (LGBT).

Además, da cuenta del homicidio del juez Pedro Elias Ballesteros Rojas y el periodista Rodolfo Maya Aricape, corresponsal de una radio comunitaria indígena.

Otro caso documentado es el asesinato de tres niños en el Municipio de Tame del 14 de octubre que, según las organizaciones, fue perpetrado por miembros del Batallón de contraguerrillas número 45, adscrito a la Brigada Móvil número 5 de la octava división del Ejército Nacional.

Ler mais em: http://www.kaosenlared.net/noticia/alerta-genocidio-denuncian-asesinato-22-activistas-ddhh-75-dias-gobier

sábado, 16 de outubro de 2010

Solidariedade com Kaos en la Red


Diário Liberdade - O site Kaos en la Red, página referencial para a informaçom alternativa em espanhol, está no alvo das instituiçons do Reino de Espanha.

O seu delito: informar por e para os trabalhadores e trabalhadoras, para as de abaixo, dar voz aos movimentos sociais e populares de fala hispana e nom ter papas na língua para informar do que a burguesia nom quer que apareça nos mídia.

O regime espanhol, mostrando ser um dos estados menos democráticos da Europa, quer encerrar este meio de comunicaçom por umha suposta “apologia da violência”.

Quem visitar Kaos, logo compreenderá que por trás desta suposta acusaçom nom há negumha intençom de dar cabo da violência senom de criminalizar um meio que nom é controlado pola oligarquia espanhola. Há um ataque directo à liberdade de expressom.

Desde quando se combate a violência encerrando um jornal?

O ingente trabalho de Kaos por dar voz aos que luitam, por contribuir à igualdade social e à paz todos os dias do ano, fijo, como nom podia ser doutra maneira, que fosse para nós um meio referencial, um jornal amigo, um parceiro de luita.

Perante a gravidade dos factos, encorajamos a todos os leitores e leitoras do Diário Liberdade, a apoiardes com a vossa assinatura o manifesto que Kaos publicou no seu site.

Ler mais em: http://diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=article&id=7671:solidariedade-com-kaos-en-la-red-assina-pola-liberdade-de-expressom&catid=242:repressom-e-direitos-humanos&Itemid=156


Para aderir ao manifesto em apoio a Kaosenlared e à liberdade de expressão e opinião podem enviar a sua assinatura a http://www.kaosenlared.net/assinaturas.php

O PSOL e o 2º turno


Resolução da Executiva Nacional: Nenhum voto a Serra.



Manifesto à Nação
Plínio de Arruda Sampaio
De São Paulo

Para os socialistas, a conquista de espaços na estrutura institucional do Estado não é a única nem a principal das suas ações revolucionárias. Em todas estas, os objetivos centrais e prioritários são sempre os mesmos: conscientizar e organizar os trabalhadores, a fim de prepará-los para o embate decisivo contra o poder burguês.
Fiel a esta linha, a campanha do PSOL concentrou-se no tema da igualdade social, o que possibilitou demonstrar claramente que, embora existam diferenças entre os candidatos da ordem, são diferenças meramente adjetivas.
Isto ficou muito claro diante da recusa assustada e desmoralizante das três candidaturas a firmar compromissos com propostas de entidades populares - como a CPT, o MST, as centrais sindicais, o ANDES, o movimento dos direitos humanos - nas questões chaves da reforma agrária, redução da jornada de trabalho sem redução salarial, aplicação de 10% do PIB na educação, combate à criminalização da pobreza.
Não há razão para admitir que se comprometam agora, nem para acreditar que tais compromissos sejam sérios, como se vê pelo espetáculo deprimente da manipulação do sentimento religioso nas questões do aborto, do casamento homossexual, dos símbolos religiosos - temas que foram tratados com espírito público e coragem pela candidatura do PSOL. Nem se fale da corrupção, que campeia ao lado dos escritórios das duas candidaturas ora no segundo turno.
Cerca de um milhão de pessoas captaram nossa mensagem. Constituem a base de interlocutores a partir da qual o PSOL pretende prosseguir, junto com os demais partidos da esquerda, a caminhada do movimento socialista no Brasil.
O segundo turno oferece nova oportunidade para dar um passo adiante na conscientização. Trata-se de esmiuçar as diferenças entre as duas candidaturas que restam, a fim de colocar mais luz na tese de que ambas são prejudiciais à causa dos trabalhadores.
O candidato José Serra representa a burguesia mais moderna, mais organicamente ligada ao grande capital internacional, mais truculenta na repressão aos movimentos sociais. No plano macroeconômico, não se afastará do modelo neoliberal nem deterá o processo de reversão neocolonial que corrói a identidade moral do povo brasileiro. A política externa em relação aos governos progressistas de Chávez, Correa e Morales será um desastre completo.
A candidata Dilma Rousseff é uma incógnita. Se prosseguir na mesma linha do seu criador - o que não se tem condição de saber - o tratamento aos movimentos populares será diferente: menos repressão e mais cooptação. Do mesmo modo, Cuba, Venezuela, Equador e Bolívia continuarão a ter apoio do Brasil.
Sob este aspecto, Dilma leva vantagem sobre a candidatura Serra. Mas não se deve ocultar, porém, o lado negativo dessa política de cooptação dos movimentos populares, pois isto enfraquece a pressão social sobre o sistema capitalista e divide as organizações do povo, como, aliás, está acontecendo com todas elas, sem exceção.
O que é melhor para a luta do povo? Enfrentar um governo claramente hostil e truculento ou um governo igualmente hostil, porém mais habilidoso e mais capaz de corromper politicamente as lideranças populares?
Ao longo dos debates do primeiro turno, a candidatura do PSOL cumpriu o papel de expor essa realidade e cobrar dos representantes do sistema posicionamento claro contra a desigualdade social que marca a história do Brasil e impõe à grande maioria da população um muro que a separa das suas legítimas aspirações. Nenhum deles se dispôs a comprometer-se com a derrubada desse muro. Essa é a razão que me tranqüiliza, no diálogo com os movimentos sociais com os quais me relaciono há 60 anos e com os brasileiros que confiaram a mim o seu voto, de que a única posição correta neste momento é do voto nulo. Não como parte do "efeito manada" decorrente das táticas de demonização que ambas candidaturas adotam a fim de confundir o povo. Mas um claro posicionamento contra o atual sistema e a manifestação de nenhum compromisso com as duas candidaturas.

ps: estou com Plínio. "Nem o passado como era, nem o presente como está". VOTO NULO.

Denúncias de assédio moral na Casa Mental, em Belém


Um grupo de servidores efetivos da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (na foto com o presidente da Asconpa, José Emílio Almeida), lotados na Casa Mental do Adulto, estão denunciando, junto aos órgãos judiciais competentes, que vem sofrendo sistematicamente assédio moral e perseguições por parte da gerente da Casa, Neysa Alvarenga e sua auxiliar Luciana Vargas, indicadas para a função pelo prefeito de Belém, Duciomar Costa, de quem se dizem amigas.
As duas assessoras, que, aliás, não possuem sequer formação na área de Saúde, vem causando graves constrangimentos para os servidores e usuários, desestabilizando e atrapalhando a rotina na Casa de Saúde Mental.
Entre as denúncias, já protocoladas no Ministério Público do Estado, através do SindSaúde (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado do Pará), estão: transferência indevida de servidores para outros locais de trabalho, assédio moral, gritos e ameaças, o constante uso de palavrões, etc.
Por determinação das duas gerentes, em março deste ano, cinco servidores foram transferidos, sem justificativa, interrompendo a dinâmica terapeuta, voltada aos portadores de transtornos mentais, que os mesmos desenvolviam na ocasião.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Dias que abalaram o mundo


No próximo dia 19/10 completar-se-ão 90 anos da morte de John Reed. Estarei postando trechos de seu mais famoso livro: "Dez dias que abalaram o mundo".
A data de hoje, 15/10, corresponde a 02/10 no antigo calendário russo. O texto abaixo foi retirado do Capítulo I: Os bastidores.


"Até meados de outubro, o jornal Rabótchi Put (O Caminho do Proletariado) publicava, diariamente, um artigo intitulado "Os ministros socialistas", apontando às massas os atos contra-revolucionários dos socialistas "moderados". Nesses artigos, entre outras coisas, lia -se:
"Tseretelli: com o auxílio do General Polovtsev, desarmou os operários, chacinou os soldados revolucionários e aprovou a aplicação da pena de morte no Exército.
"Skobeliev: inicialmente, decretou o imposto de cem por cento sobre os lucros. Agora, procura dissolver os comitês de fábrica.
"Avksentiev: prendeu centenas e centenas de agricultores, membros dos comitês agrários, além de proibir a circulação de grande número de jornais de operários e de camponeses.
"Tchernov: assinou o manifesto 'Imperial', decretando a dissolução do Parlamento da Finlândia.
"Savinkov: uniu-se abertamente ao General Kornilov. Este 'salvador da pátria' só não vendeu Petrogrado por motivos alheios à sua vontade.
"Zarudni: com a aprovação de Aleksinski e de Kerenski, prendeu os melhores e mais ativos revolucionários, soldados e marinheiros.
"Nikítin: agiu como simples agente de polícia contra os ferroviários.
"Kerenski: não vale a pena citar seus feitos. A lista dos seus 'serviços' é interminável..."
Os delegados dos marinheiros da esquadra do Báltico reuniram-se em
congresso, em Helsinque, e aprovaram uma resolução que começava assim:

"Exigimos do Governo Provisório a imediata expulsão do aventureiro político, o 'socialista' Kerenski, que procura assassinar a revolução e age contra os interesses das massas trabalhadoras, mancomunando-se vergonhosamente com a burguesia".


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Tapajós resiste contra as hiderlétricas

Recebi o texto a seguir, com o pedido para que seja amplamente divulgado.


Informe

No dia 12/10 os funcionários da Eletronorte/Eletrobrás estiveram na comunidade de Pimental fazendo pesquisas e colocando marcos em alguns pontos da comunidade.
Alguns moradores se aproximaram, perguntando quem tinha autorizado eles a entrarem na comunidade. Eles responderam que foram autorizados pelo presidente. Os moradores, eufóricos, procuraram o presidente da comunidade, pedindo explicações e revoltados com o mesmo. Depois de toda confusão armada, foi que o pessoal da empresa disse que tinha sido o Presidente da República.
Mas que os mesmos não tinham satisfação a dar, pra ninguém; que eles entram e saem da comunidade na hora que eles quiserem, sem pedir permissão de ninguém. Foi aí que a comunidade se revoltou e quebrou o marco de concreto com marretas, fincado no meio do terreno.
Hoje, dia 14 de outubro, alguns moradores resolveram vir à cidade prestar depoimento do que tinha ocorrido. Fomos até a delegacia; quando chegamos lá tinha um boletim de ocorrência feito pela representante da Eletronorte, penalizando a comunidade a pagar um valor de R$ 200.000,00 por terem danificado o patrimônio público.
Só que nós conversamos com o escrivão e falamos que se teve uma reação é porque houve uma ação. Eles foram provocados pelo pessoal da empresa, e em nenhum momento quiseram dar informações aos moradores do que estava ocorrendo. Mesmo assim prestaram depoimentos, mas sabendo que podem ser penalizados pela empresa.
Temos que dar apoio a esta comunidade. O pessoal está com medo porque tem um vereador que está apoiando o pessoal da empresa, e chamou os moradores da comunidade de vândalos na imprensa.

Jesielita Roma
Movimento Tapajós Vivo

Cerco a Gaza será rompido nos próximos dias


Ativistas internacionais do "Gaza Convoy Europa" receberam luz verde do Egito para atravessarem o território egípcio para quebrar o cerco israelense, depois de nove dias de espera.

O governo egípcio apresentou aos organizadores, nesta quarta-feira, cinco condições para que o navio que transporta veículos do comboio possa atracar no porto de Al-Arish e levar ajuda para Gaza.O embaixador egípcio na Síria se reuniu com os organizadores do Viva Palestina, na capital Damasco, para expor as condições do Egito para a entrada da ajuda, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros egípcio Hossam Zaky. Ele não especificou quais as eram essas condições.

Os organizadores da viagem dizem que este é o maior comboio de ajuda e o mais internacional de sempre com mais de cinco milhões de dólares em medicamentos, material escolar e ajuda para a população palestina de Gaza. O grupo é composto por ativistas de mais de 30 países, incluindo a Nova Zelândia, Indonésia, Malásia, Mauritânia, os EUA, Marrocos e África do Sul. Vários políticos e autoridades eleitas se juntaram ao comboio, bem como cerca de 30 sobreviventes do ataque israelense ao navio turco Mavi Mármara em que nove ativistas foram mortos pelas tropas israelenses que abordaram a embarcação em águas internacionais.
Os ativistas Viva Palestina, liderada pelo Parlamento britânico George Galloway, deverão afastar-se do porto sírio de Latakia rumo à Gaza, nos próximos dias.

Em janeiro passado, a polícia egípcia entrou em choque com ativistas Viva Palestina e com palestinos no lado da fronteira de Gaza depois de um impasse sobre a permissão para que enviassem ajuda para a Faixa. Eles acabaram por ser autorizado a entrar, mas o parlamentar britânico, George Galloway, foi informado pelas autoridades que Egito que não teria mais permissão para voltar ao país. Ainda não está claro se o Egito vai permitir a entrada de político britânico, desta vez.

http://www.worldbulletin.net/author_article_detail.php?id=2234
publicado na quarta-feira- 14/10/2010
ilustração: foto dos sobreviventes do Mavi Mármara que participam do "Viva Palestina 5"

Fonte: http://vivapalestinaniteroi.blogspot.com/2010/10/egito-autoriza-entrada-de-comboio-de.html

A Liga: Moradia (parte 1)



Outros vídeos do programa que foi ao ar em 12/10: http://www.band.com.br/aliga/

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Por terra ou mar, romper o cerco a Gaza.


O governo egípcio disse que o parlamentar britânico, que está liderarando o maior de todos os comboio de ajuda internacional para a Faixa de Gaza, está proibido de entrar no país.

O líder ativista, legislador britânico, desafiou a proibição e juntou-se aos turcos que receberam os ativistas do comboio durante quatro dias em Istambul. O Ministério de Assuntos Estrangeiros disse que o Egito não permitirá que membros do comboio entrem em Gaza por terra e limita o número de pessoas que podem entrar de uma vez. Ele também disse que George Galloway foi proibido de entrar Egito "em qualquer circunstância."

O comboio tem representantes de organizações na Austrália, Nova Zelândia, Canadá e Malásia, bem como voluntários dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Irlanda do Norte. Na rota, será acompanhado por representantes das organizações em França, Itália, Grécia e Turquia.

Em resposta ao governo egípcio, George Galloway disse que pretende continuar na liderança do comboio "Viva a Palestina 5" e apelou às autoridades egípcias que reconsiderem a proibição."Eu não fui expulso do Egito e eu não sou persona non grata no país. Nenhuma notificação oficial de qualquer espécie jamais chegou a mim . Eu não tenho nenhum desejo de ter uma briga com o governo egípcio, a minha briga é com Israel ", disse ele.

Ler mais em: http://vivapalestinaniteroi.blogspot.com/2010/10/comboio-de-ajuda-para-gaza-desafia.html

Ler também: Oitenta ativistas podem ser presos na França por apoiarem o BDS.

Ocupação de prédios abandonados em SP, continua.


Não houve avanço, na segunda reunião ocorrida na tarde desta quinta-feirantre Prefeitura de São Paulo e famílias que ocupam quatro prédios abandonados no centro da Capital Paulista.

A Frente de Luta por Moradia revindica inclusão das famílias na Parceria Social com compromisso de encaminhamento para moradia definitiva, para evitar que com o final do benefício elas voltem à situação atual, e também participação da FLM na demanda dos 53 prédios abandonados na região central, que foram desapropriados pela prefeitura.

Como as propostas apresentadas em carta aberta dependem de decisão do Secretário de Habitação do Município de São Paulo, Carlos Pereira Leite, ficou agendada nova reunião para o dia 18 próximo, quando ele estará em São Paulo. Também ficou acertado que a situação dos prédios da Av. 9 de Julho e da Av. Ipiranga será discutida em uma reunião com a presença de representantes das três instâncias de governo. A ocupação está mantida.

Ler mais em: http://diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=article&id=7384:ocupacoes-dos-predios-abandonados-em-sao-paulo-continua&catid=58:laboraleconomia&Itemid=69

Acessar: Frente de Luta por Moradia (FLM)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Llamamos a la unidad de las organizaciones sociales


Un proceso de cambio, por más débil que sea, corre el riesgo de ser derrotado o juntarse a la derecha, nueva o vieja, sino establece alianzas con los sectores sociales populares organizados y se profundiza progresivamente.

La insubordinación de la Policía, más allá de sus demandas inmediatas, desnuda por lo menos cuatro cosas sustanciales:

1. Mientras el gobierno se ha dedicado exclusivamente a atacar y deslegitimar a los sectores organizados como el movimiento indígena, los sindicatos de trabajadores, etc., no ha debilitado en lo más mínimo las estructuras de poder de la derecha, ni siquiera dentro de los aparatos del Estado, lo que se ha hecho evidente por la rapidez con que reaccionó la fuerza pública.

2. La crisis social desatada hoy día también es provocada por el carácter autoritario y la no apertura al dialogo en la elaboración de las leyes. Hemos visto como las leyes consensuadas fueron vetadas por el Presidente de la República, cerrando cualquier posibilidad de acuerdos.
3. Frente a la crítica y movilización de las comunidades en contra de las transnacionales mineras, petroleras y agro-comerciales, el gobierno, en lugar de propiciar el dialogo responde con violenta represión, como lo ocurrido en Zamora Chinchipe.
4. Este escenario alimenta a los sectores conservadores. Ya varios sectores y personajes de la vieja derecha pedirán el derrocamiento del gobierno y la instauración de una dictadura civil o militar; pero la nueva derecha, dentro y fuera del gobierno, utilizará esta coyuntura para justificar su total alianza con los sectores más reaccionarios y a los empresariales emergentes.




Contra o golpe no Equador! Solidariedade com o governo constitucional de Rafael Correa


Contra o golpe de Estado no Equador
Solidariedade ativa com o governo constitucional de Rafael Correa

Ao menos 150 membros da Força Aérea Equatoriana (FAE) tomaram nesta quinta-feira o aeroporto internacional de Quito. Ao mesmo tempo se fala que foram ocupados diferentes quartéis do exercito.

Os policiais e militares protestam contra uma lei do governo aprovada na Assembléia Nacional que limitou seus benefícios econômicos, benefícios a militares e policiais

Segundo as agencias de noticias já havia advertido nesta quinta-feira que não cederia ante os protestos da polícia, que rejeita a lei aprovada pelo Congresso.

Na TV Correa afirmou “Não darei nenhum passo atrás. Se quiserem, tomem os quartéis, se quiserem deixar a cidadania indefesa e se quiserem trair sua missão de policiais”, afirmou Correa em uma acalorado discurso diante de dezenas de militares que tomaram o principal regimento de Quito.

“Se quiserem matar o presidente, aqui estou, matem-no se tiverem vontade, matem-no se tiverem poder, matem-no se tiverem coragem ao invés de ficar covardemente escondidos na multidão”, afirmou ainda o presidente durante o discurso exaltado. “Se quiserem destruir a pátria, aí está! Mas o presidente não dará nem um passo atrás”.

No discurso Correa não fez chamado a mobilização embora centenas de milhares manifestantes já se dirigem segundo a Telesur a Casa do Governo.

Ler mais em: http://www.lucianagenro.com.br/2010/10/contra-o-golpe-no-equador-solidariedade-com-o-governo-constitucional-de-rafael-correa/


Transcripción del mail de Jorge Estrella, miembro del gobierno de Ecuador, para Pedro Fuentes, de la Secretaria de Relaciones Internacionales del PSOL

Hola camarada;

Disculpa que no te respondí ayer, sabrán que soy Coordinador zonal en el Ministerio de Coordinación Política, y nos tocó organizar movilizaciones y vigilias en toda mi región, en respaldo al Gobierno.

Indudablemente que tras el levantamiento que organizó la Policía Nacional y un sector de la tropa del Ejercito, se escondían los intereses de la oposición política, que se viene oponiendo en la Asamblea Nacional, a la carpintería legal que se está levantando a raíz de la vigencia de la Nueva Constitución de los ecuatorianos.

Se descarta que los sucesos estén vinculados a reclamos salariales, ya que durante este gobierno el sueldo de los elementos de tropa de la policía se ha subido hasta en un 148%, se ha dotado de armamento y equipos de seguridad personal para los uniformados. El levantamiento funcionó como aparato de relojería comenzó con la toma del regimiento Quito, y poco a poco fue tomando control de aeropuertos, otros regimientos y se obligó a los Asambleístas a fuerza de las armas a abandonar la sede de la Asamblea Nacional. (Esto es una razón fuerza, ya que si querían que se reforme la Ley, la idea es que la Asamblea funcione y no cerrarle, como la línea de la policía, que en ese espacio se llama escolta legislativa)

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Europa: greve geral em 29/09



Greve geral em Vigo / Galícia - 29/09/2010