“Ai, ai, ai, ai. Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai. Empurra o Collor que ele cai”. Assim a juventude cara-pintada saía às ruas em todo o país, no início da década de 90, para exigir a renúncia do primeiro Presidente da República eleito pelo voto popular, após a ditadura militar. E o derrubamos.
Hoje, passados quase 20 anos, a mesma palavra de ordem, mas com outro corrupto a derrubar.
A passeata ocorrida em Belém, no dia 14/agosto, marcando o Dia Nacional de Lutas, teve um personagem marcante: o bigode do Presidente do Senado. “Empurra o Sarney, que ele cai”, disse a juventude nas ruas.
Não faltaram faixas exigindo “Fora Sarney”. Algumas, como a carregada por servidores filiados ao SINTUFPA, pedia mais: “Pelo fim do Senado corrupto”. E outra, assinada pelo mandato do companheiro Nery cobrava: “Pela imediata instalação da CPI da máfia do Senado”.
Havia bigodes para todos os gostos, em adesivos grudados no peito ou em máscaras cirúrgicas, denunciando a omissão do governo federal no caso da crise na Saúde e da gripe suína, ao mesmo tempo em que não mede esforços para salvar Sarney.
A juventude Vamos à Luta levou cartazes exigindo a saída de Sarney e o fim do Senado corruPTo (escrito assim mesmo, com o “PT” em letras maiúsculas). E, é claro, as pizzas não poderiam faltar. Diante do arquivamento de todas as denúncias pela presidência do Conselho de Ética (!!!???) do Senado, nada mais justo que manifestar nossa indignação com o bigode pregado em embalagens de pizza.
Belém, 14 de agosto de 2009
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