sábado, 30 de abril de 2011

Liberdade para Ai Weiwei

O artista chinês conhecido e amado no mundo todo Ai Weiwei foi abduzido pelas forças de segurança da China. Todo vestígio da vida e da arte de Ai foi apagado da internet chinesa, e sua única esperança pode ser uma manifestação global por sua libertação.

Temeroso pelos protestos pró-democracia que têm varrido o mundo, o governo tem reprimido centenas de artistas, intelectuais, estudantes e cidadãos chineses críticos ao governo. Mas ao redor do mundo, artistas e amantes da arte começaram a se manifestar em solidariedade a Ai.

A elite chinesa é uma grande consumidora de arte contemporânea, e está planejando uma grande feira de arte em Beijing. Se artistas e galerias internacionais permanecerem distantes da China até que Ai seja libertado, eles atingirão o regime. Vamos construir uma onda global massiva de apoio para que os principais artistas e galerias parem de exibir suas obras na China até que Ai Weiwei seja libertado. Nós entregaremos a petição na próxima Bienal de Veneza e em outras mostras.

Assine a petição: http://www2.avaaz.org/po/artists_for_ai_weiwei/?cl=1046310309&v=8992

Indígenas Munduruku na luta contra as barragens no Tapajós

Carta Aberta dos Povos Indígenas Munduruku do Alto Tapajós.

 
Nós indígenas Munduruku, representantes das aldeias Saí-Cinza, Caroçal Rio das Tropas, Boca do Caroçal, Vila Nova, Bananal, Boca das Tropas, Karapanatuba, Jacaré Velho, Jacarezinho, Jardim Kaburuá, Porto, Biriba, Katõ, Estirão das Cobras, Maloquinha, Monte Alegre, São João, Trairão, Missão Velha, reunidos na Aldeia Saí-Cinza - Terra Indígena Saí-Cinza, Município de Jacareacanga, Pará, nos dias 25 e 26 de abril de 2011, vimos através desta Carta Aberta declarar a toda a sociedade que:

Nós, Munduruku, não queremos de jeito nenhum os Complexos Hidroelétricos do Tapajós e Teles Pires nos nossos rios, pois irão trazer problemas para nós e nossos filhos;

Queremos dizer ao governo que nós somos os primeiros habitantes do Brasil, que nós somos os verdadeiros brasileiros, por isso, não dá para o governo construir seus projetos sem consultar os Povos Indígenas;

Sabemos que se construir uma barragem, o governo vai construir todas. Por isso, nós devemos lutar para não acontecer à construção de nenhuma;

Exigimos que as autoridades do Governo, antes de pensar em qualquer projeto dentro ou no entorno das terras indígenas, que venham se fazer presentes e não mandem seus secretários ou representantes e que respeitem o que está escrito na Constituição Federal de 1988 e na Convenção 169 da OIT no que diz respeito aos direitos dos Povos Indígenas ;

Denunciamos que o governo não liga para os pobres, só para os grandes empreendedores. O governo olha pra nós como se fôssemos ninguém;

Denunciamos ainda que a barragem com certeza vai interferir em nossa cultura e por isso exigimos que, ao invés de apresentar projetos que vão destruir nosso modo de vida, o governo mostre programas para beneficiar as comunidades em relação à saúde e a educação indígena.

Declaramos a nossa solidariedade a todos os nossos parentes dos rios amazônicos que também estão ameaçados pelos projetos hidroelétricos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal

Lembramos que nós devemos ser fortes nesta luta, nós temos que dizer não às barragens. Se nós formos fracos, o governo vai nos pisar.

Por isso não queremos barragens, porque com nossos rios livres, nós temos liberdade de pescar, de caçar e trazer alimentos para a família e filhos.

Sabemos que os grandes projetos de hidroelétricas vão acabar com tudo. Os rios, peixes, terra são a nossa vida. Por isso, o governo tem que nos respeitar, por que nós estamos vivos ainda.

NÃO ÀS HIDROELÉTRICAS NOS RIOS TAPAJÓS E TELES PIRES!
VIVA OS NOSSOS RIOS, VIVOS PARA SEMPRE!

Aldeia Saí-Cinza, Jacareacanga – PA, 26 de abril de 2011

Atingidos por Santo Antônio (RO) mantém bloqueio de estrada.

Os moradores da comunidade rural de Joana D’Arc, em Porto Velho (RO), mantém nesta quinta-feira (28) o bloqueio da estrada que dá acesso à cidade, como forma de protesto contra o consórcio Santo Antônio Energia. O bloqueio começou na terça-feira. Três veículos do consórcio foram impedidos de trafegar pelos manifestantes: um caminhão e dois carros de pequeno porte. Os manifestantes alegam que somente liberarão a pista após representantes do consórcio comparecer ao local.
Os moradores alegam que será inviável continuar morando na comunidade após o enchimento do lago da barragem. De acordo com os moradores, as terras já estão alagadas, impossibilitando a continuidade da produção.
Além disso, os moradores reivindicam indenização pela construção da barragem. Somente 176 pessoas foram beneficiadas pelo consórcio, deixando boa parte da comunidade sem esse direito. “O conceito de atingido da empresa é muito fechado, eles não reconhecem que fomos todos afetados pela construção da barragem”, afirma um morador.

Fonte: http://cptrondonia.blogspot.com/2011/04/atingidos-por-santo-antonio-ro-mantem.html

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Aonde vai o Governo Chávez?

Confirma-se a traição de Hugo Chávez: Joaquín Pérez já está em poder do regime colombiano

Tal como informamos nesta mesma madrugada, a entrega era iminente. Agora foi confirmada pelos fatos e o companheiro Joaquín Pérez Becerra está já em poder do exército colombiano, na base de Catam, depois da sua entrega por parte do governo venezuelano, presidido por Hugo Chávez.

O sequestro do jornalista no aeroporto de Maiquetía por parte da polícia venezuelana respondeu a um pedido "pessoal" de Santos a Hugo Chávez, que acedeu automaticamente a entregar o ex-militante da Unión Patriótica colombiana, partido da oposiçom institucional de esquerda cuja militância foi exterminada pelo Estado colombiano, o que obrigou militantes como Pérez Becerra a fugir do país, recebendo asilo político na Suécia.

O diretor de ANNCOL negou aos seus captores qualquer relação com as FARC e afirmou que é unicamente um "comunicador social", que se encontrava na Suécia em condição de refugiado político.

Hugo Chávez confirma assim a sua política de entrega de revolucionários a governos reacionários como o espanhol ou o colombiano, contradizendo o princípio da solidariedade internacionalista exigível a um governo que afirma ser "revolucionário".

Ler mais em: http://www.diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=article&id=14903:confirma-se-a-traicao-de-hugo-chavez-joaquin-perez-ja-esta-em-poder-do-regime-colombiano&catid=257:repressom-e-direitos-humanos&Itemid=131

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Camarada Lênin, presente!


22/04/2011
141º aniversário de nascimento de Vladimir Ilich Lenine

quarta-feira, 20 de abril de 2011

20/04/2010: Eletronorte ocupada



Há um ano, ocorreu o leilão para a construção da usina de Belo Monte. Naquele dia, em Belém-PA, foi organizada uma manifestação na UFPA, cujo destino era a sede regional da Eletronorte. As imagens registram a passeata, a ocupação pacífica, com a entrega de uma carta, assinada pelos movimentos sociais, que pediam a suspensão do leilão, e a queima de dois bonecos, representando o presidente da República (Lula) e a candidata governista (Dilma), atual presidenta.

Doze meses depois da farsa que foi o leilão, realizado no tempo recorde de 7 minutos, outras farsas e aberrações jurídicas, técnicas e políticas ocorreram.

A resistência continua.
Belo Monstro não passará!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Eldorado do Carajás: memorial de um massacre


A FAZENDA MACAXEIRA.

O Complexo Macaxeira era uma área de 42.558 hectares, situada entre os municípios de Eldorado do Carajás e Curionópolis, localizada no lado esquerdo da Rodovia PA 275.

Em 1995 o presidente do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Francisco Graziano fez uma visita na região sul do Pará e prometeu fazer uma vistoria no Complexo Macaxeia para saber se era possível desapropria-la e fazer o assentamento, desde que os trabalhadores não a ocupassem.

Os trabalhadores cumpriram sua parte no acordo e não ocuparam.

A vistoria foi feita e, para surpresa de todos, a área foi considerada produtiva!!

Em março de 1996 as 1.500 famílias que estavam acampadas nas margens da Rodovia PA 275 decidiram ocupar a fazenda Macaxeira e fazer uma marcha até Belém.

A MARCHA PARA BELÉM

A marcha foi iniciada no dia 10 de abril de 1996. No dia 16 já estavam nas proximidades do município de Eldorado do Carajás. Cansados e famintos, os lavradores decidiram bloquear o transito para negociar com o Governo do Estado. Queriam ônibus para seguir até Belém e alimentação.

O Major Oliveira, da Polícia Militar de Parauapebas, que foi absolvido, se apresentou para negociar com os trabalhadores. Durante as primeiras negociações, garantiu que, se desobstruíssem a rodovia, seriam atendidos e o Governo enviaria ônibus e alimentos.

Os lavradores deixaram a Rodovia e montaram acampamento nas margens da pista.

No dia seguinte, 17 de abril de 1996, as 11:00 horas, o Tenente Jorge, da Polícia Militar Paraupebas foi até o acampamento e informou que o Governo do Estado não manteria o acordo, portanto nem ônibus e nem comida seriam entregues.

Em protesto os trabalhadores ocuparam a Rodovia PA 275.

Na Capital, o Governado Almir Gabriel fez uma reunião de emergência com o Secretário de Segurança Pública Paulo Sette Câmara e o Superintendente estadual do INCRA Walter Cardoso e com o presidente do Instituto de Terras do Estado do Pará, Ronaldo Barata.

Decidiram retirar os trabalhadores da Rodovia a qualquer custo.

Ler mais em: http://www.ecodebate.com.br/2011/04/18/eldorado-do-carajas-17-de-abril-de-1996-memorial-de-um-massacre/

domingo, 17 de abril de 2011

17 de abril de 1996: quinze anos de impunidade

Eldorado do Carajás: 15 anos de impunidade

Histórico da Impunidade

-17 de abril de 1996, 155 homens da Polícia Militar do Estado do Pará matam 21 trabalhadores rurais comandados pelo Coronel Mário Colares Pantoja e o Major José Maria Pereira Oliveira na PA-150.
-Somente em 2002 o júri condena o Coronel Pantoja a 228 anos de prisão e o Major Oliveira a 154 anos por comandarem a chacina.
- O governador que autorizou a ação da polícia, Almir Gabriel (PSBD), seu secretário de Segurança Pública, Paulo Sette Câmara, e o comandante-geral da PM não foram sequer indiciados.
-Tanto o Coronel Pantoja, quanto o Major Oliveira recebem o benefício de recorrer em liberdade.
-Em 2008 ambos tentam novo recurso, apresentados ao Supremo Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal com o único e absurdo argumento de que teria havido nulidade do julgamento, o que não passaria de uma ficção jurídica, criada para tornar a impunidade definitiva.
-Mas em agosto de 2009, em decisão unânime, os ministros da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça rejeitaram o recurso apresentado pelos dois militares e a decisão manteve a condenação de ambos.
-Abril de 2011, até o momento o Coronel Pantoja e o Major Oliveira foram apenas condenados, mas ainda não punidos, respondem em liberdade.

Fonte: http://www.mstpara.com.br/2011/04/historico-da-impunidade.html



Eldorado do Carajás quinze anos depois o massacre continua

Ao andar pelas ruas da vila do assentamento 17 de abril ainda se escuta, mesmo após 15 anos, muitas histórias sobre a marcha que culminou no massacre da curva do S, na PA 150, em Eldorado do Carajás –PA.Dúvidas ainda pairam no ar para as pessoas que estiveram no dia, quanto ao número oficial de mortos divulgados pelo Estado, pois há crianças, homens e mulheres desaparecidos que não estavam na lista dos mortos e, tampouco, foram encontrados dias depois. As marcas do massacre persistem tanto na simbologia da conquista das cinco fazendas, parte das quinze existentes no complexo Macaxeira, quanto no corpo dos mutilados ou na cabeça de muitos que viveram os dias anteriores e vivem os posteriores à tarde de 17 de abril de 1996. Ler mais em: http://www.mstpara.com.br/2011/04/eldorado-do-carajas-quinze-anos-depois.html


Ler também:
Assentamento 17 de abril completa quinze anos de resistência

Manifesto das Famílias do Assentamento 17 de Abril a Sociedade Paraense e ao Povo Brasileiro

terça-feira, 12 de abril de 2011

Carta de Belém

CARTA DE BELÉM
EM DEFESA DOS RIOS, DA VIDA E DOS POVOS DA AMAZÔNIA

Os participantes do seminário “Energia e desenvolvimento: a luta contra as hidrelétricas na Amazônia”, após ouvirem professores e pesquisadores de importantes universidades afirmarem que Belo Monte não tem viabilidade econômica, pois vai produzir somente 39% de energia firme, 4,5 mil MW dos 11 mil prometidos. Afirmarem ainda que a repotenciação de máquinas e equipamentos e a recuperação do sistema de transmissão existente poderiam acrescentar quase duas vezes o que esta usina produziria de energia média, investindo um terço do que se gastaria na construção de Belo Monte.

Após ouvirem o procurador do Ministério Público Federal (MPF) falar sobre a arquitetura de uma farsa jurídica: falta de documentação, oitivas indígenas que nunca existiram, licenças inventadas e ilegais, estudos de impacto incompletos e que não atendem as exigências sociais, ambientais e da própria legislação.

Após ouvirem o povo akrãtikatêjê (Gavião da montanha), relatando a luta que até hoje travam contra a Eletronorte, que os expulsou de suas terras quando a hidrelétrica de Tucuruí começou a ser construída, tendo sua cultura seriamente ameaçada, enfrentando doenças e problemas sociais que antes não conheciam. Mostrando que sua luta já dura mais de 30 anos, e que até hoje não conseguiram sequer direito a uma nova terra.

Após ouvirem os movimentos e organizações sociais denunciarem que os povos do Xingu, agricultores, ribeirinhos, pescadores, indígenas, extrativistas, entre outros grupos, estão sendo criminalizados e simplesmente ignorados. Situação reconhecida pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, que solicitou ao governo brasileiro que pare a construção de Belo Monte enquanto os povos indígenas não forem ouvidos.

Após verem os exemplos históricos dos grandes projetos na Amazônia, inclusive exemplos mais recentes como o das hidrelétricas no rio Madeira, onde foi verificado desde o não cumprimento dos direitos trabalhistas, até mesmo trabalho escravo, levando os trabalhadores a se rebelarem contra a opressão que vinham há muito tempo sofrendo.

Afirmam que a UHE Belo Monte não tem nenhuma sustentabilidade social, econômica, ambiental, cultural e/ou política, por isso representa uma insanidade.

Afirmam que o governo brasileiro trata hoje Belo Monte de forma obsessiva, irracional, movido unicamente pela necessidade de atender a interesses políticos e econômicos, em especial os das grandes empreiteiras.

Afirmam que é possível impedir a construção da UHE Belo Monte, defendendo os rios, a floresta, as populações rurais e urbanas, a vida na Amazônia, no Brasil e no mundo.

Diante disso, os participantes deste seminário assumem os seguintes compromissos:

- Fortalecer uma grande frente contra o barramento dos rios da Amazônia;
- Fortalecer o movimento contra Belo Monte, inclusive criando novos comitês;
- Cobrar um grande debate no senado federal, com a presença dos senadores e povos do Xingu.


BELO MONTE NÃO!
TERRA SIM!
VIVA O RIO XINGU, VIVO PARA SEMPRE!
 VIVA OS RIOS DA AMAZÔNIA, VIVOS PARA SEMPRE!
Belém, 12 de abril de 2011

Pronunciamento de Marinor Brito no Senado Federal: http://marinorbrito.blogspot.com/2011/04/pronunciamento-da-senadora-sobre-belo.html

Entrevista ao Conexão Futura, 12/04/11.

Belo Monte: documentário de Martin Kessler

domingo, 10 de abril de 2011

Ecossocialismo

Carta de fundação do Setorial Ecossocialista do PSOL

http://psolpr.org.br/carta-de-curitiba-%e2%80%93-fundacao-do-setorial-ecossocialista-do-psol

Hidrelétricas e grandes empreendimentos, tais como Belo Monte, Jirau, TKCSA, CSU, a transposição no rio São Francisco, com seu repertório de agressões socioculturais, étnicas e ambientais; a ampliação do programa nuclear, mesmo após a contaminação em Caetités e a tragédia de Fukushima; o ataque à legislação ambiental, configurada na proposta Aldo-ruralista do Código Florestal, mas, também, na flexibilização do licenciamento ambiental – além da agenda excludente das obras da Copa do Mundo e Olimpíadas – demonstram até onde o capital, pelos seus governos e suas empresas, pretendem chegar em nosso país. Denunciamos e combatemos as relações espúrias e corruptas dos agentes públicos com os grandes grupos financeiros, industriais, empreiteiros e do agronegócio que financiam suas campanhas eleitorais para depois cobrar o preço amargo da destruição e da inviabilização de todas as formas de vida.

Denunciamos os discursos e as práticas supostamente voltadas para a preservação de ecossistemas, mas cuja retórica esconde nefastos interesses pela exploração acelerada dos recursos naturais e a conseqüente desagregação dos diversos biomas e modos de vida humana a eles associados. Esse conjunto de práticas ecocapitalistas baseiam-se em constatações genéricas e, muitas vezes, distorcidas a partir dos grandes processos ambientais e significam, no limite, uma estratégia global para conduzir a política ambiental em direção à segregação social e espacial e ao desarranjo das áreas ecologicamente mais importantes e preservadas.

Só um partido que se reivindique da tradição anticapitalista, mas que tenha rompido com as experiências autoritárias, burocráticas e predatórias do chamado “socialismo real” – um partido que dialogue e interaja com as comunidades tradicionais e os movimentos sociais, ecológicos e socioambientais – pode fazer face a esse processo de degradação e configurar alianças táticas e estratégicas para a luta ecossocialista.

A revolução tunisiana visita o Brasil



Segunda-feira, 11 de abril- Ato público e reunião com sindicalistas de São Jose dos Campos.
- Reunião no Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência do estado de São Paulo – SINSPREV/SP

Terça-feira, 12 de abril
- Ato público em Niteroi no Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal Fluminense - SINTUFF
- Ato público no Rio de Janeiro no Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência do Rio de Janeiro – SINDSPREV/RJ

Quinta-feira, 14 de abril
- Reunião na Câmara Municipal de Porto Alegre
- Ato público na Câmara Municipal de Porto Alegre

Governo brasileiro rebate acusações da OEA

Tortura institucionalizada no país de Obama

Agora mesmo Bradley Manning, o delator do Wikileaks, está sendo torturado em uma prisão militar nos Estados Unidos. O Manning está sendo sujeitado ao isolamento absoluto, tática que pode enlouquecer a pessoa, com curtos períodos por dia onde ele é totalmente despido e abusado verbalmente pelos outros presos.

O Manning está aguardando julgamento por liberar documentos militares secretos ao Wikileaks, incluindo o vídeo dos soldados americanos massacrando civis iraquianos. Este tratamento brutal parece ser parte de uma campanha de intimidação para silenciar qualquer delator e derrubar o Wikileaks. O governo dos EUA está dividido sobre este assunto com diplomatas criticando publicamente o exército pelo tratamento do Manning, mas com o Presidente Obama ainda alheio ao caso.

O Obama se preocupa com a reputação global dos EUA -- nós precisamos mostrar para ele o que está em jogo. Vamos gerar um chamado global massivo ao governo dos EUA pedindo o fim da tortura de Manning e observação da lei. Assine a petição. A nossa mensagem será entregue através de anúncios ousados e atos públicos em Washington DC assim que conseguirmos 250.000 assinaturas.

Desde as revelações explosivas dos crimes militares dos EUA no Afeganistão e Iraque, e outros numerosos cabos diplomáticos, houve uma perseguição ao Wikileaks. Muitos especulam que esta pressão brutal sobre o Bradley tem a intenção de forçá-lo a comprometer o fundador do Wikileaks Julian Assange. Porém, o Obama prometeu ao mundo e aos EUA que ele iria proteger e não perseguir delatores:

"Geralmente a melhor fonte de informação sobre desperdício, fraúde e abuso nos governos vem de um funcionário do governo comprometido com a integridade pública que está disposto a fazer uma denúncia. Estes atos de coragem e patriotismo, que às vezes salvam vidas e geralmente economizam verbas públicas, deverão ser incentivados e não amordaçados.”

O tratamento cruel do Bradley é o contrário, ele manda uma mensagem tenebrosa a outros que queiram expor informações importantes. Vamos agir rapidamente para colocar pressão internacional sobre os Estados Unidos, para eles honrarem o seu compromisso com os direitos humanos e a proteção de delatores, acabando com este tratamento cruel e chocante de seu próprio cidadão. Assine a petição agora:
https://secure.avaaz.org/po/bradley_manning/?cl=1012648374&v=8827

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Obama, go home!

Conheça João Pedro, 16, o jovem militante do PSOL preso na manifestação contra Obama

Barack Obama passou três dias no Brasil, o mesmo tempo em que o estudante João Pedro Accioly Teixeira, de 16 anos, ficou na prisão por participar de um ato contra o presidente norte-americano. Se, na manifestação, o aluno do Pedro II de São Cristóvão segurou cartazes como "Fora Obama" e "Go home", nas duas noites em que passou atrás das grades ele temeu não voltar mais para sua casa, no Cachambi.

- Tive medo de não sair da prisão depois de dois pedidos de liberdade assistida negados. Era uma sensação de agonia constante, como se precisasse correr e não tivesse pernas, gritar e não tivesse voz - compara João Pedro, que também ouviu gritos na noite que passou numa cela do Centro de Triagem e Recepção (CTR), na Ilha do Governador. - Os gritos que eu ouvia de "não me bate, por favor!" eram insuportáveis. Percebi que as agressões físicas e o assédio moral são institucionalizados. Disseram que se eu andasse fora da linha ia tomar porrada.

Ler mais em: http://www.psolzonasul.org/2011/03/joao-pedro-16-o-jovem-militante-do-psol.html


terça-feira, 5 de abril de 2011

Convocatória ao Seminário sobre Belo Monte, em Belém

Belo Monte: OEA acusa governo petista de desrespeito aos direitos humanos


Organização dos Estados Americanos determina suspensão imediata de Belo Monte

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) solicitou oficialmente que o governo brasileiro suspenda imediatamente o processo de licenciamento e construção do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte, no Pará, citando o potencial prejuízo da construção da obra aos direitos das comunidades tradicionais da bacia do rio Xingu.

(...)

A decisão da CIDH é uma resposta à denúncia encaminhada em novembro de 2010 em nome de varias comunidades tradicionais da bacia do Xingu pelo Movimento Xingu Vivo Para Sempre (MXVPS), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Prelazia do Xingu, Conselho Indígena Missionário (Cimi), Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), Justiça Global e Associação Interamericana para a Defesa do Ambiente (AIDA). De acordo com a denúncia, as comunidades indígenas e ribeirinhas da região não foram consultadas de forma apropriada sobre o projeto que, caso seja levado adiante, vai causar impactos socioambientais irreversíveis, forçar o deslocamento de milhares de pessoas e ameaçar uma das regiões de maior valor para a conservação da biodiversidade na Amazônia.

“Ao reconhecer os direitos dos povos indígenas à consulta prévia e informada, a CIDH está determinando que o governo brasileiro paralise o processo de construção de Belo Monte e garanta o direito de decidir dos indígenas”, disse Roberta Amanajás, advogada da SDDH. “Dessa forma, a continuidade da obra sem a realização das oitivas indígenas se constituirá em descumprimento da determinação da CIDH e violação ao direito internacional e o governo brasileiro poderá ser responsabilizado internacionalmente pelos impactos negativos causados pelo empreendimento”.

Ler mais em: http://www.xinguvivo.org.br/2011/04/05/organizacao-dos-estados-americanos-determina-suspensao-imediata-de-belo-monte/


Nota Pública sobre a manifestação do Itamaraty a respeito da decisão da OEA sobre Belo Monte.

Rio Madeira Vivo: protestos em Porto Velho

Operários e atingidos protestam em Porto Velho

Acontece nesta manhã (05/04), em Porto Velho (RO) um ato público em solidariedade aos trabalhadores e atingidos pelas usinas de Santo Antônio e Jirau. Cerca de 400 atingidos, camponeses e operários estarão concentrados na Praça Madeira-Mamoré desde as 10 horas da manhã (horário de Brasília) e seguirão em marcha pela Avenida 7 de Setembro, finalizando o ato na Rua Marechal Deodoro.

Com o protesto, os trabalhadores e atingidos querem dialogar com a população e convocá-la a defender os trabalhadores. Além disso, querem fortalecer a organização operária e camponesa e divulgar as ações dos sindicatos, movimentos sociais e entidades parceiras. A unificação das lutas entre operários, atingidos e camponeses tem como objetivo cobrar melhores condições de vida e de trabalho para todos os operários das usinas e também para os atingidos que estão sendo expulsos sem receber seus direitos.




Jirau: Consórcio colocado sob suspeita

Durante a confusão nenhum equipamento das empresas que constroem as usinas foi avariado. A maior parte dos bens perdidos pertencia a funcionários do consórcio.

Uma das razões de recair suspeitas sobre a ESBR é que inicialmente o consórcio receberia R$ 7,5 bilhões para construir Jirau. Estudos prévios ofereciam a garantia de que o valor não subiria. Apesar disso, houve um aditivo de R$ 4 bilhões. Há desconfiança de que, com a paralisação, o consórcio peça mais dinheiro para a obra.

Ler mais em: http://www.tudorondonia.com/noticias/jirau-consorcio-colocado-sob-suspeita-,21299.shtml

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Nota sobre a morte de José de Alencar

"José Alencar foi um grande empresário que se dedicou à política para defender os interesses dos poderosos de nosso país. Não por acaso, outro Zé, o Dirceu, o procurou para integrar a chapa de Lula, simbolizando a política de conciliação através da falsa unidade do “capital com o trabalho”. Além de ter apoiado a Ditadura, foi contra ocupações do MST, mais um dos motivos pra que toda a esquerda petista criticasse a coligação com o PL. Junto com a Carta ao Povo Brasileiro, cumpriu o papel de espantar as desconfianças que Lula e o PT despertavam nos grandes empresários nacionais e internacionais, fundamentalmente do sistema financeiro. O já domesticado e conciliador PT, outrora esperança de emancipação para a classe, com a figura de José Alencar na vice-presidência, culminou um processo de integração completo à ordem burguesa, à conciliação de classe e à traição definitiva dos interesses dos trabalhadores. Por isso, a morte de José Alencar o ex-vice-presidente do governo Lula não é um motivo de “lamento” para os lutadores de nosso país. Não era um dos nossos, por isso sua morte não nos consterna. Nem nos alegra, nem nos entristece." Ler mais em: http://www.cstpsol.com/viewnoticia.asp?ID=157