domingo, 17 de abril de 2011

Eldorado do Carajás: 15 anos de impunidade

Histórico da Impunidade

-17 de abril de 1996, 155 homens da Polícia Militar do Estado do Pará matam 21 trabalhadores rurais comandados pelo Coronel Mário Colares Pantoja e o Major José Maria Pereira Oliveira na PA-150.
-Somente em 2002 o júri condena o Coronel Pantoja a 228 anos de prisão e o Major Oliveira a 154 anos por comandarem a chacina.
- O governador que autorizou a ação da polícia, Almir Gabriel (PSBD), seu secretário de Segurança Pública, Paulo Sette Câmara, e o comandante-geral da PM não foram sequer indiciados.
-Tanto o Coronel Pantoja, quanto o Major Oliveira recebem o benefício de recorrer em liberdade.
-Em 2008 ambos tentam novo recurso, apresentados ao Supremo Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal com o único e absurdo argumento de que teria havido nulidade do julgamento, o que não passaria de uma ficção jurídica, criada para tornar a impunidade definitiva.
-Mas em agosto de 2009, em decisão unânime, os ministros da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça rejeitaram o recurso apresentado pelos dois militares e a decisão manteve a condenação de ambos.
-Abril de 2011, até o momento o Coronel Pantoja e o Major Oliveira foram apenas condenados, mas ainda não punidos, respondem em liberdade.

Fonte: http://www.mstpara.com.br/2011/04/historico-da-impunidade.html



Eldorado do Carajás quinze anos depois o massacre continua

Ao andar pelas ruas da vila do assentamento 17 de abril ainda se escuta, mesmo após 15 anos, muitas histórias sobre a marcha que culminou no massacre da curva do S, na PA 150, em Eldorado do Carajás –PA.Dúvidas ainda pairam no ar para as pessoas que estiveram no dia, quanto ao número oficial de mortos divulgados pelo Estado, pois há crianças, homens e mulheres desaparecidos que não estavam na lista dos mortos e, tampouco, foram encontrados dias depois. As marcas do massacre persistem tanto na simbologia da conquista das cinco fazendas, parte das quinze existentes no complexo Macaxeira, quanto no corpo dos mutilados ou na cabeça de muitos que viveram os dias anteriores e vivem os posteriores à tarde de 17 de abril de 1996. Ler mais em: http://www.mstpara.com.br/2011/04/eldorado-do-carajas-quinze-anos-depois.html


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