Na manhã deste 18/05, aproveitando a presença em Belém da Corregedoria Nacional do Conselho Nacional do Ministério Público, foi entregue moção de solidariedade ao Procurador da República Rodrigo Timóteo da Costa e Silva e ao Promotor de Justiça do MPE/Pará Raimundo de Jesus Coelho de Moraes.
A moção, assinada por 51 organizações de varios estados brasileiros, manifesta a "mais firme e irrestrita solidariedade" aos membros do Ministério Público perseguidos pela Advocacia-Geral da União / AGU por se posicionarem contra a concessão da licença prévia para a construção da hidrelétrica de Belo Monte.
A AGU acusa ambos de agirem de forma "irresponsável e insidiosa" durante a audiência pública ocorrida em Belém, em 15/09/2009, na qual deveriam ser debatidos os impactos do projeto de Belo Monte.
A audiência, não tão pública como quer fazer crer o Governo Federal, constituiu-se em uma verdadeira farsa. O local do evento foi trocado (por um menor), o que dificultou o acesso da população; os militares da Força Nacional foram chamados para intimidar e reprimir os manifestantes contrários à construção da barragem; os indígenas e os militantes do MST foram impedidos de entrar, em um primeiro momento, sob a acusação de portarem armas (as lanças e as varas das faixas). Chegou-se ao cúmulo de ser formada uma parede humana, dentro do auditório, com os militares da Força Nacional perfilando-se como uma barreira, separando a população dos componentes da mesa.
Esses fatos estão documentados em fotografias, registradas por mim e postadas no blog em setembro/2009.
Além da moção, também foi entregue um manifesto do Comitê Metropolitano Xingu Vivo Para Sempre, que pode ser acessado no blog do movimento: http://xingu-vivo.blogspot.com/2010/05/manifesto-do-comite-em-defesa-dos.html
Os dois documentos também foram protocolizados no Ministério Público do Estado, endereçado à sua Corregedoria-Geral.
As entidades signatárias pedem ao CNMP que "desconheçam a denúncia apresentada pela AGU e, neste momento crucial para os povos da Amazônia, venham somar ao lado dos que se erguem para impedir que mais um crime de lesa-Pátria seja cometido em nosso país".
A moção, assinada por 51 organizações de varios estados brasileiros, manifesta a "mais firme e irrestrita solidariedade" aos membros do Ministério Público perseguidos pela Advocacia-Geral da União / AGU por se posicionarem contra a concessão da licença prévia para a construção da hidrelétrica de Belo Monte.
A AGU acusa ambos de agirem de forma "irresponsável e insidiosa" durante a audiência pública ocorrida em Belém, em 15/09/2009, na qual deveriam ser debatidos os impactos do projeto de Belo Monte.
A audiência, não tão pública como quer fazer crer o Governo Federal, constituiu-se em uma verdadeira farsa. O local do evento foi trocado (por um menor), o que dificultou o acesso da população; os militares da Força Nacional foram chamados para intimidar e reprimir os manifestantes contrários à construção da barragem; os indígenas e os militantes do MST foram impedidos de entrar, em um primeiro momento, sob a acusação de portarem armas (as lanças e as varas das faixas). Chegou-se ao cúmulo de ser formada uma parede humana, dentro do auditório, com os militares da Força Nacional perfilando-se como uma barreira, separando a população dos componentes da mesa.
Esses fatos estão documentados em fotografias, registradas por mim e postadas no blog em setembro/2009.
Além da moção, também foi entregue um manifesto do Comitê Metropolitano Xingu Vivo Para Sempre, que pode ser acessado no blog do movimento: http://xingu-vivo.blogspot.com/2010/05/manifesto-do-comite-em-defesa-dos.html
Os dois documentos também foram protocolizados no Ministério Público do Estado, endereçado à sua Corregedoria-Geral.
As entidades signatárias pedem ao CNMP que "desconheçam a denúncia apresentada pela AGU e, neste momento crucial para os povos da Amazônia, venham somar ao lado dos que se erguem para impedir que mais um crime de lesa-Pátria seja cometido em nosso país".
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