Quão loucas são essas crianças,
que sobem em árvores e escalam paredes.
Quão loucas são essas crianças,
que queimam pneus, empunham bandeiras e
atiram pedras em monstros imbatíveis.
O que passa na cabeça desses jovens
que saltam sobre muros para enfrentar,
de peito aberto,
as balas do Estado assassino?
Loucos!
Admiravelmente loucos.
Optaram por usar o próprio sangue
para escrever a história.
História de libertação da humanidade.
E a existência desses loucos,
que ousam lutar contra as trevas,
é a única razão
para sentir orgulho em pertencer
à raça humana.
Mauricio S Matos
Belém, 15/maio/2011
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