O Comitê Metropolitano Xingu Vivo Para Sempre, em sua reunião de hoje, deliberou participar das ações que estarão sendo organizadas para a realização do Ato Nacional em Apoio ao Povo Guarani-Kaiowá.
Unificando diversos eventos que ocorrerão em Belém-PA neste final de semana, estaremos ajudando a construir a SEMANA DE APOIO À RESISTÊNCIA INDÍGENA, compreendendo que a luta dos povos indígenas no Mato Grosso do Sul é a mesma luta que travam os povos do Xingu, contrários à construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, bem como as retomadas do povo Tupinambá, no sul da Bahia; da Aldeia Maracanã, no Rio; do Santuário dos Pajés, no DF.
As atividades estão programadas para os seguintes dias:
- 08/11: seminário "Pare o massacre indígena no Brasil", na UFPA (manhã e tarde);
- 09/11: ato público em frente à FUNAI, 09h (Ato Nacional);
- 10/11: exibição do documentário "Belo Monte: anúncio de uma guerra", no Cinema Olympia, 16h.
- 11/11: ato público na Praça da República (ao lado do Theatro da Paz), 08h.
Em breve, maiores detalhes de cada atividade serão informados.
Pare Belo Monte!
Somos todos Guarani-Kaiowá!
Aqui vou divulgar minhas opiniões e produções artísticas e literárias. Viajarei aos quatro cantos do planeta para cantar a liberdade. Mas jamais irei para Pasárgada. Lá, como aqui, sou inimigo do rei.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
domingo, 14 de outubro de 2012
Ativistas do Xingu Vivo no Círio de Nazaré
Num rio de gente, a luta em defesa da vida no Rio Xingu.
Pare Belo Monte!
Um grupo de ativistas contrários à construção da usina hidrelétrica de Belo Monte participa da procissão do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, que reune cerca de 1,5 milhão de pessoas nas ruas de Belém, capital do estado do Pará, na Amazônia brasileira.
Por diversas vezes romeiros demonstraram sua simpatia com a luta contra Belo Monte. Foram vários sorrisos, gestos positivos com a mão, pessoas fotografando ou falando "pare belo monte".
Em certo trecho, na Av. Nazaré, um romeiro pediu para colocar o cartaz próximo à uma imagem de Nossa Senhora (carregada por um amigo seu) e fez uma fotografia.
A procissão do Círio de Nazaré ocorreu na manhã desse domingo, 14/10/2012.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Governo Lula comprou parlamentares para a reforma da Previdência
Maioria dos ministros do STF confirma que Reforma da Previdência foi comprada
Ministro Celso de Mello sugere a inconstitucionalidade da Reforma
Notícias diárias comentadas sobre a dívida – 1º/10/2012
Hoje, os Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurelio Mello, Celso de Mello e Ayres Britto deram o seu voto no julgamento do “núcleo político” do processo denominado como “Mensalão”, afirmando que efetivamente houve compra de votos de parlamentares para a aprovação de medidas de interesse do Poder Executivo no início do governo Lula, tais como a Reforma da Previdência.
Desta forma, estes 3 ministros se somam aos outros 3 que também já haviam se manifestado neste sentido (Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Gilmar Mendes), além da Ministra Rosa Weber, que apesar de não ter colocado expressamente em seu voto, também confirmou ao jornal Folha de São Paulo de hoje que houve compra de votos.
Assim, forma-se maioria dentre os 10 Ministros da Suprema Corte, confirmando a ilegalidade na aprovação de uma reforma neoliberal, imposta pelo FMI, e que retirou direitos históricos dos trabalhadores para viabilizar o pagamento da dívida pública. O Ministro Celso de Mello chegou inclusive a questionar a validade dos atos aprovados pelos parlamentares que se venderam, sugerindo simplesmente a inconstitucionalidade de tais atos.
Nove anos depois da aprovação de uma reforma nefasta, que incrivelmente taxou os aposentados e pensionistas, ceifou a integralidade e a paridade, reduziu as pensões, postergou as aposentadorias e abriu caminho para a privatização da previdência por meio dos fundos de pensão, a mais alta corte do país confirma grave ilegalidade em sua aprovação.
Enquanto dezenas de milhares de servidores se deslocavam para Brasília, lotando milhares de ônibus na noite de 5 para 6 de agosto de 2003 para realizar a grande “Marcha dos 100 Mil”, a base do governo na Câmara adiantava em um dia a votação desta reforma, cujo texto-base foi aprovado em primeiro turno ainda naquela madrugada, para fugir da pressão popular, sabe-se agora, em troca de dinheiro.
Portanto, abre-se um forte caminho para ações judiciais que visem a anulação desta reforma.
Ministro Celso de Mello sugere a inconstitucionalidade da Reforma
Notícias diárias comentadas sobre a dívida – 1º/10/2012
Hoje, os Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurelio Mello, Celso de Mello e Ayres Britto deram o seu voto no julgamento do “núcleo político” do processo denominado como “Mensalão”, afirmando que efetivamente houve compra de votos de parlamentares para a aprovação de medidas de interesse do Poder Executivo no início do governo Lula, tais como a Reforma da Previdência.
Desta forma, estes 3 ministros se somam aos outros 3 que também já haviam se manifestado neste sentido (Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Gilmar Mendes), além da Ministra Rosa Weber, que apesar de não ter colocado expressamente em seu voto, também confirmou ao jornal Folha de São Paulo de hoje que houve compra de votos.
Assim, forma-se maioria dentre os 10 Ministros da Suprema Corte, confirmando a ilegalidade na aprovação de uma reforma neoliberal, imposta pelo FMI, e que retirou direitos históricos dos trabalhadores para viabilizar o pagamento da dívida pública. O Ministro Celso de Mello chegou inclusive a questionar a validade dos atos aprovados pelos parlamentares que se venderam, sugerindo simplesmente a inconstitucionalidade de tais atos.
Nove anos depois da aprovação de uma reforma nefasta, que incrivelmente taxou os aposentados e pensionistas, ceifou a integralidade e a paridade, reduziu as pensões, postergou as aposentadorias e abriu caminho para a privatização da previdência por meio dos fundos de pensão, a mais alta corte do país confirma grave ilegalidade em sua aprovação.
Enquanto dezenas de milhares de servidores se deslocavam para Brasília, lotando milhares de ônibus na noite de 5 para 6 de agosto de 2003 para realizar a grande “Marcha dos 100 Mil”, a base do governo na Câmara adiantava em um dia a votação desta reforma, cujo texto-base foi aprovado em primeiro turno ainda naquela madrugada, para fugir da pressão popular, sabe-se agora, em troca de dinheiro.
Portanto, abre-se um forte caminho para ações judiciais que visem a anulação desta reforma.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Vitória na luta dos mineiros sul-africanos
Mineiros de Marikana conseguem aumento salarial e terminam greve
O acordo entre os grevistas e a empresa Lonmin prevê um aumento salarial de 22%, cerca de metade do exigido inicialmente. A luta destes mineiros despoletou o início de protestos semelhantes noutras empresas. Artigo de Marina Mattar, da Opera Mundi.
Os trabalhadores em greve na cidade sul-africana de Marikana entraram em acordo nesta terça-feira com a companhia mineira Lomnin, colocando fim a mais de cinco semanas de protestos que levaram à morte de pelo menos 45 pessoas.
A AMCU (Associação de Sindicatos de Mineiros e Operários da Construção na sigla em inglês), que representou os mineiros nas negociações, aceitou a oferta de aumento salarial de 22%, apesar de ser abaixo das suas expectativas iniciais. A Lomnin argumentou que teria de demitir centenas de funcionários se acatasse os pedidos dos grevistas.
Com a mudança, os trabalhadores passarão a receber 606 euros a mais por mês, quase que a metade do valor negociado inicialmente que chegava a 1165 euros de acréscimo por mês, segundo o jornal britânico Guardian.
A notícia foi recebida com comemoração por centenas de mineiros reunidos num campo de futebol próximo à mina, informou a agência Reuters. “O aumento de 22% é muito alto”, disse o bispo Jo Seoka que presidiu às conversações entre os mineiros e a empresa.
O reajuste salarial põe fim à greve dos operários, que devem voltar ao trabalho esta quinta-feira, aliviando a pressão sobre a Lomnin, cuja produção caiu nas últimas semanas. O acordo vem apenas um dia depois da empresa anunciar que, por conta dos prejuízos, não inauguraria um novo eixo e deixaria de contratar 1.200 pessoas.
Novos protestos
A luta laboral dos mineiros da Lomnin ficou conhecida mundialmente depois que a polícia sul-africana abriu fogo contra milhares de trabalhadores no dia 16 de agosto deste ano. Pelo menos 45 operários morreram e dezenas ficaram feridos em consequência da repressão. O ataque foi considerado o episódio mais violento no país desde o fim do regime de segregação racial, em 1994.
Os protestos dos operários de Marikana deram visibilidade à luta dos mineiros sul-africanos por melhores condições laborais. Esta quarta-feira, um grupo de grevistas também exigiu aumento salarial da mineradora Anglo Platinum em Joanesburgo.
No dia 3 de setembro, trabalhadores protestaram em frente à mina de Springs, controlada pela empresa Gold One, e foram reprimidos pela polícia sul-africana. Em junho deste ano, depois de uma série de manifestações, a Gold One conseguiu uma interdição judicial proibindo qualquer tipo de protesto nas suas minas. Como consequência disso, dezenas de trabalhadores foram demitidos, mas muitos continuam a manifestar-se contra a política da empresa.
Fonte: Esquerda.net
O acordo entre os grevistas e a empresa Lonmin prevê um aumento salarial de 22%, cerca de metade do exigido inicialmente. A luta destes mineiros despoletou o início de protestos semelhantes noutras empresas. Artigo de Marina Mattar, da Opera Mundi.
Os trabalhadores em greve na cidade sul-africana de Marikana entraram em acordo nesta terça-feira com a companhia mineira Lomnin, colocando fim a mais de cinco semanas de protestos que levaram à morte de pelo menos 45 pessoas.
A AMCU (Associação de Sindicatos de Mineiros e Operários da Construção na sigla em inglês), que representou os mineiros nas negociações, aceitou a oferta de aumento salarial de 22%, apesar de ser abaixo das suas expectativas iniciais. A Lomnin argumentou que teria de demitir centenas de funcionários se acatasse os pedidos dos grevistas.
Com a mudança, os trabalhadores passarão a receber 606 euros a mais por mês, quase que a metade do valor negociado inicialmente que chegava a 1165 euros de acréscimo por mês, segundo o jornal britânico Guardian.
A notícia foi recebida com comemoração por centenas de mineiros reunidos num campo de futebol próximo à mina, informou a agência Reuters. “O aumento de 22% é muito alto”, disse o bispo Jo Seoka que presidiu às conversações entre os mineiros e a empresa.
O reajuste salarial põe fim à greve dos operários, que devem voltar ao trabalho esta quinta-feira, aliviando a pressão sobre a Lomnin, cuja produção caiu nas últimas semanas. O acordo vem apenas um dia depois da empresa anunciar que, por conta dos prejuízos, não inauguraria um novo eixo e deixaria de contratar 1.200 pessoas.
Novos protestos
A luta laboral dos mineiros da Lomnin ficou conhecida mundialmente depois que a polícia sul-africana abriu fogo contra milhares de trabalhadores no dia 16 de agosto deste ano. Pelo menos 45 operários morreram e dezenas ficaram feridos em consequência da repressão. O ataque foi considerado o episódio mais violento no país desde o fim do regime de segregação racial, em 1994.
Os protestos dos operários de Marikana deram visibilidade à luta dos mineiros sul-africanos por melhores condições laborais. Esta quarta-feira, um grupo de grevistas também exigiu aumento salarial da mineradora Anglo Platinum em Joanesburgo.
No dia 3 de setembro, trabalhadores protestaram em frente à mina de Springs, controlada pela empresa Gold One, e foram reprimidos pela polícia sul-africana. Em junho deste ano, depois de uma série de manifestações, a Gold One conseguiu uma interdição judicial proibindo qualquer tipo de protesto nas suas minas. Como consequência disso, dezenas de trabalhadores foram demitidos, mas muitos continuam a manifestar-se contra a política da empresa.
Fonte: Esquerda.net
Às ruas para derrotar o Governo e a Troika
Dia 21/09 os trabalhadores portugueses voltam às ruas para protestar contra a política de austeridade.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
07 de setembro: Grito dos Excluídos / Amazônia
- Pare Belo Monte!
- Pela revogação da Portaria 303, da AGU.
- Solidariedade à greve dos servidores públicos federais.
TODOS ÀS RUAS NO DIA DA "INDEPENDÊNCIA"
Garimpeiros brasileiros assassinam 80 indígenas Yanomami
Venezuela - Diário Liberdade - Agências de notícias informam referindo fonte de uma organização yanomami que no passado mês de julho morreram uns 80 membros dessa etnia, assassinados por mineiros ilegais brasileiros.
A matança terá acontecido em uma zona florestal do sul da Venezuela, segundo Luis Ahiwei, líder indígena. "No dia 5 de julho, os garimpeiros queimaram o shabono (cabana) onde aproximadamente 80 pessoas moravam", contou Ahiwei, da Horonami Organización Yanomami (HOY), destacando que os corpos ficaram carbonizados e não foram identificados.
Segundo o ativista, com um helicóptero os mineiros "de repente se posicionaram em cima do shabono e soaram disparos e ocorreram explosões por toda a comunidade" Irotatheri, localizada no afastado setor Momoi do estado Amazonas (sul), fronteiriço com o Brasil. A comunidade "foi massacrada", afirmou.
O conflito teve origem dias antes, quando os mineiros "levaram uma mulher yanomami e os indígenas a resgataram. Por isso os mineiros se armaram", afirmou Ahiwei.
A HOY, que reúne desde 2011 uma centena de comunidades yanomami, denunciou o suposto ataque contra a Procuradoria, a Defensoria do Povo e o Exército, e solicitou aos governos do Brasil e da Venezuela a criação de uma comissão binacional para investigar os fatos e expulsar os mineiros.
As organizações indígenas do estado Amazonas (Coiam) lamentaram a situação e afirmaram que desde 2009 denunciaram agressões de garimpeiros contra as comunidades yanomami, que teriam sido vítimas de violência física, ameaças, sequestro de mulheres e contaminação de água com mercúrio, segundo um comunicado.
Grupos de garimpeiros se proliferam nas minas artesanais de ouro e diamantes localizadas em regiões recônditos do sul da Venezuela.
Com Agências
A matança terá acontecido em uma zona florestal do sul da Venezuela, segundo Luis Ahiwei, líder indígena. "No dia 5 de julho, os garimpeiros queimaram o shabono (cabana) onde aproximadamente 80 pessoas moravam", contou Ahiwei, da Horonami Organización Yanomami (HOY), destacando que os corpos ficaram carbonizados e não foram identificados.
Segundo o ativista, com um helicóptero os mineiros "de repente se posicionaram em cima do shabono e soaram disparos e ocorreram explosões por toda a comunidade" Irotatheri, localizada no afastado setor Momoi do estado Amazonas (sul), fronteiriço com o Brasil. A comunidade "foi massacrada", afirmou.
O conflito teve origem dias antes, quando os mineiros "levaram uma mulher yanomami e os indígenas a resgataram. Por isso os mineiros se armaram", afirmou Ahiwei.
A HOY, que reúne desde 2011 uma centena de comunidades yanomami, denunciou o suposto ataque contra a Procuradoria, a Defensoria do Povo e o Exército, e solicitou aos governos do Brasil e da Venezuela a criação de uma comissão binacional para investigar os fatos e expulsar os mineiros.
As organizações indígenas do estado Amazonas (Coiam) lamentaram a situação e afirmaram que desde 2009 denunciaram agressões de garimpeiros contra as comunidades yanomami, que teriam sido vítimas de violência física, ameaças, sequestro de mulheres e contaminação de água com mercúrio, segundo um comunicado.
Grupos de garimpeiros se proliferam nas minas artesanais de ouro e diamantes localizadas em regiões recônditos do sul da Venezuela.
Com Agências
domingo, 26 de agosto de 2012
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Belo Monte: a greve continua
Um trabalhador da Usina Hidrelétrica Belo Monte foi preso na manhã desta segunda-feira, 2, durante repressão da Polícia Militar (PM) a grevistas que pararam as obras da usina desde a semana passada. Ele permaneceu algemado numa picape da PM, pela manhã. Durante repressão, foram usadas bombas de gás e spray de pimenta. Um helicóptero- alugado pela Norte Energia para uso da Polícia e da Defesa Civil locais – sobrevoava o local, com fuzis apontados para os operários. Ao menos doze trabalhadores estão ameaçados de demissão por conta das movimentações dos últimos cinco dias.
Em função da greve, que ja dura cinco dias, o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), responsável pela obra, adiantou o pagamento dos salários, previsto para quinta-feira, dia 5, para hoje. Os cerca de 7 mil trabalhadores tem recebido o salário, em dinheiro vivo, em uma danceteria da cidade de Altamira.
A imprensa foi expulsa do local. Contudo, durante a confusão, foi possível furar o bloqueio e registrar algumas cenas.
Uma comissão da Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas) veio a Altamira para auxiliar a greve dos trabalhadores, e propor que eles denunciassem suas condições de trabalho em uma reunião marcada para esta terça, 3, entre governo federal, empresas construtoras e sindicatos da categoria, em Brasília.
A paralisação começou na última quarta-feira, 28 de abril, em um dos canteiros da obra. No mesmo dia, um acidente de trabalhador levou um operador de motosserra à morte em outro canteiro. No dia seguinte, a greve atingiu os demais canteiros.
Ler mais em: Movimento Xingu Vivo
Em função da greve, que ja dura cinco dias, o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), responsável pela obra, adiantou o pagamento dos salários, previsto para quinta-feira, dia 5, para hoje. Os cerca de 7 mil trabalhadores tem recebido o salário, em dinheiro vivo, em uma danceteria da cidade de Altamira.
A imprensa foi expulsa do local. Contudo, durante a confusão, foi possível furar o bloqueio e registrar algumas cenas.
Uma comissão da Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas) veio a Altamira para auxiliar a greve dos trabalhadores, e propor que eles denunciassem suas condições de trabalho em uma reunião marcada para esta terça, 3, entre governo federal, empresas construtoras e sindicatos da categoria, em Brasília.
A paralisação começou na última quarta-feira, 28 de abril, em um dos canteiros da obra. No mesmo dia, um acidente de trabalhador levou um operador de motosserra à morte em outro canteiro. No dia seguinte, a greve atingiu os demais canteiros.
Ler mais em: Movimento Xingu Vivo
Las Malvinas son argentinas
Las islas Malvinas fueron usurpadas por Gran Bretaña en 1833. Fue un clásico robo colonialista, similar al que en esa época el Imperio Británico realizaba en otras partes del mundo. En Malvinas se instaló una base militar y comenzó el saqueo de sus recursos naturales, que continuó a la largo del siglo XX y aún sigue hoy. Desde entonces, los argentinos venimos reclamando la devolución del territorio usurpado. Generación tras generación repetimos una sencilla verdad: “las Malvinas son argentinas”. Por eso, los socialistas revolucionarios lo decimos con todas las letras: la causa de Malvinas es una causa justa, en la guerra de 1982 estábamos incondicionalmente del lado argentino contra el imperialismo británico y yanqui. Y los ex combatientes de esa gesta deben ser considerados héroes antimperialistas.
Ler mais em: http://www.izquierdasocialista.org.ar/cgi-bin/elsocialista.cgi?es=217¬a=6
sexta-feira, 23 de março de 2012
Direitos Humanos? No Brasil?
NOTA PÚBLICA
19 de março de 2012
Criado em 16 de março de 1964 – apenas duas semanas antes do golpe militar que instaurou o regime de exceção no país - o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) é dos órgãos colegiados mais antigos da República e de fundamental relevância para a promoção e defesa dos direitos humanos no Brasil.
Na última semana, a valorosa história de autonomia e independência deste Conselho foi gravemente maculada.
Como é de conhecimento público, há quase um ano, este Conselho instituiu – através da Resolução n.3, de 24 de maio de 2011 – uma Comissão Especial para apurar denúncias de violações dos direitos humanos, “com o objetivo de levantar dados e informações pertinentes sobre os casos de violência no campo e sugerir providências junto às autoridades responsáveis” na região da Terra do Meio, no Pará.
Pela primeira vez na história deste Conselho, diante da injustificada morosidade da Presidente do CDDPH em apresentar o relatório da Comissão Especial para apreciação, o Ministério Público Federal expediu uma requisição formal para que, no prazo de 10 dias, o documento fosse apresentado e que fossem explicitados os motivos da demora na apreciação do mesmo.
Não bastasse isso, de acordo com notícias veiculadas pela Agência Brasil (Empresa Brasileira de Comunicação) – e que não foram em nenhum momento desmentidas pela Secretaria de Direitos Humanos – a ministra Maria do Rosário Nunes pediu ao Relator da Comissão Terra do Meio que modificasse o teor do seu relatório e que não abordasse as denúncias de violações de direitos humanos decorrentes da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Segundo o próprio representante do Ministério Público Federal, a ministra pediu que fosse retirado qualquer menção sobre Belo Monte do relatório.
A não apresentação do documento para apreciação deste Conselho e o pedido de reformulação do parecer do Relator constituem evidentes e gravíssimos atos de ingerência e arbitrariedade praticados pela mais alta autoridade de direitos humanos do Poder Executivo federal contra a autonomia e a independência do CDDPH.
Tornamos público nosso repúdio por esta ameaça de censura. O princípio da imparcialidade deve ser a tônica da atuação da Presidência do CDDPH, que não pode de forma alguma privilegiar os interesses do atual governo – bem como dos demais grupos privados que participam da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte – em detrimento do direito à informação e à transparência e em total desrespeito aos homens e mulheres que vem sendo violentados com a execução deste mega-projeto.
No último ano, por exemplo, a violência sexual contra crianças e adolescentes aumentou mais de 130% na região de Altamira. Há um expressivo aumento da mortalidade infantil e os casos de malária vem se acentuando.
A instância máxima de direitos humanos do país deve atuar para promover e proteger os direitos humanos de todos os cidadãos e comunidades e não para esconder as graves violações de direitos humanos, arbitrariedades e impactos ambientais que um projeto como o de Belo Monte vem acarretando. Em respeito a este Honorável Conselho, a atual ministra da Secretaria de Direitos Humanos e presidente em exercício do CDDPH deve explicações à toda sociedade brasileira.
O CDDPH não pode se omitir nem compactuar com a arbitrariedade e com a violação ao direito à transparência e â informação. Muito menos pode deixar de ouvir as vozes de milhares de brasileiros que têm sido atingidos e sofrido graves violações de direitos humanos em decorrência da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
EM DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS DOS POVOS DO XINGU
EM RESPEITO À HISTÓRIA DE AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA DO CDDPH
PELO DIREITO À INFORMAÇÃO, À VERDADE E À JUSTIÇA
Subscrevem: http://xingu-vivo.blogspot.com.br/2012/03/ministra-dos-direitos-humanos-impede.html
Comitê Xingu Vivo faz protesto contra censura da SNDH durante Seminário.
19 de março de 2012
Criado em 16 de março de 1964 – apenas duas semanas antes do golpe militar que instaurou o regime de exceção no país - o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) é dos órgãos colegiados mais antigos da República e de fundamental relevância para a promoção e defesa dos direitos humanos no Brasil.
Na última semana, a valorosa história de autonomia e independência deste Conselho foi gravemente maculada.
Como é de conhecimento público, há quase um ano, este Conselho instituiu – através da Resolução n.3, de 24 de maio de 2011 – uma Comissão Especial para apurar denúncias de violações dos direitos humanos, “com o objetivo de levantar dados e informações pertinentes sobre os casos de violência no campo e sugerir providências junto às autoridades responsáveis” na região da Terra do Meio, no Pará.
Pela primeira vez na história deste Conselho, diante da injustificada morosidade da Presidente do CDDPH em apresentar o relatório da Comissão Especial para apreciação, o Ministério Público Federal expediu uma requisição formal para que, no prazo de 10 dias, o documento fosse apresentado e que fossem explicitados os motivos da demora na apreciação do mesmo.
Não bastasse isso, de acordo com notícias veiculadas pela Agência Brasil (Empresa Brasileira de Comunicação) – e que não foram em nenhum momento desmentidas pela Secretaria de Direitos Humanos – a ministra Maria do Rosário Nunes pediu ao Relator da Comissão Terra do Meio que modificasse o teor do seu relatório e que não abordasse as denúncias de violações de direitos humanos decorrentes da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Segundo o próprio representante do Ministério Público Federal, a ministra pediu que fosse retirado qualquer menção sobre Belo Monte do relatório.
A não apresentação do documento para apreciação deste Conselho e o pedido de reformulação do parecer do Relator constituem evidentes e gravíssimos atos de ingerência e arbitrariedade praticados pela mais alta autoridade de direitos humanos do Poder Executivo federal contra a autonomia e a independência do CDDPH.
Tornamos público nosso repúdio por esta ameaça de censura. O princípio da imparcialidade deve ser a tônica da atuação da Presidência do CDDPH, que não pode de forma alguma privilegiar os interesses do atual governo – bem como dos demais grupos privados que participam da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte – em detrimento do direito à informação e à transparência e em total desrespeito aos homens e mulheres que vem sendo violentados com a execução deste mega-projeto.
No último ano, por exemplo, a violência sexual contra crianças e adolescentes aumentou mais de 130% na região de Altamira. Há um expressivo aumento da mortalidade infantil e os casos de malária vem se acentuando.
A instância máxima de direitos humanos do país deve atuar para promover e proteger os direitos humanos de todos os cidadãos e comunidades e não para esconder as graves violações de direitos humanos, arbitrariedades e impactos ambientais que um projeto como o de Belo Monte vem acarretando. Em respeito a este Honorável Conselho, a atual ministra da Secretaria de Direitos Humanos e presidente em exercício do CDDPH deve explicações à toda sociedade brasileira.
O CDDPH não pode se omitir nem compactuar com a arbitrariedade e com a violação ao direito à transparência e â informação. Muito menos pode deixar de ouvir as vozes de milhares de brasileiros que têm sido atingidos e sofrido graves violações de direitos humanos em decorrência da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
EM DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS DOS POVOS DO XINGU
EM RESPEITO À HISTÓRIA DE AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA DO CDDPH
PELO DIREITO À INFORMAÇÃO, À VERDADE E À JUSTIÇA
Subscrevem: http://xingu-vivo.blogspot.com.br/2012/03/ministra-dos-direitos-humanos-impede.html
Comitê Xingu Vivo faz protesto contra censura da SNDH durante Seminário.
Não às migalhas do Governo Dilma
NÃO ÀS MIGALHAS, MENTIRAS E ILUSÕES DA NORTE ENERGIA E DO GOVERNO FEDERAL
Primeiro capturaram, violentaram e escravizaram os índios da Amazônia. Após um século de heróica resistência, o destino da maioria foi trabalhar como escravo das elites portuguesas e de seus representantes. Felizmente, a força espiritual de guerreiros e guerreiras manteve viva a esperança por liberdade, e dignidade.
Logo começaram a explorar, quase exaurindo, nossas castanheiras, nossas seringueiras, nossas riquezas vegetais, nossa floresta enfim. Latifúndio, capim, gado, trabalho escravo, pistoleiro, fazendeiro, madeireiro, grileiro, agronegócio, assassinatos, são palavras que expressam essa triste situação.
Depois começaram a violar o solo. Imensos buracos foram feitos para extrair riquezas minerais. Miséria, pobreza, prostituição, destruição, violência contra os povos do campo e da cidade, contra a mãe-terra, transformou-se na dura realidade amazônica.
Os senhores do “desenvolvimento”, donos do mundo, agora exigem a força de nossos rios. Grandes paredões de concreto matam as águas que antes levavam vida. Tucuruí, Curuá-una, Balbina, Samuel, Estreito, Teles Pires, Madeira, Tapajós, Marabá, Santa Izabel, etc. Belo Monte é um símbolo.
Os movimentos articulados em torno da luta contra as barragens na Amazônia sempre entenderam que o Brasil não precisa do sacrifício deste povo, e desta região. Quem exige este sacrifico são as grandes indústrias, empresas eletro-intensivas, mineradoras, empreiteiras, algumas delas figurando como as campeãs quando se fala de desrespeito aos direitos humanos e ambientais no planeta. Empresas cujos donos figuram sorridentes nas listas dos maiores bilionários do mundo.
Somos organizações que nos últimos anos têm se empenhado arduamente a mostrar a sociedade o quão desastroso será para os povos da região a construção da barragem de Belo Monte, no rio Xingu. Os malefícios trazidos por essa obra hoje já se fazem sentir na cidade de Altamira.
Muito se tem feito nesses anos, atos e ocupações em Belém, seminários e ocupações em Altamira. Denúncias a juízes que, nos últimos tempos, tomam decisões políticas contra os interesses dos povos da Amazônia. Todas as instâncias legais possíveis já foram acionadas. Em todas temos saído vitoriosos, mas o governo prossegue com sua sanha voraz de servir às corporações e destruir o Xingu.
Em todos os momentos reafirmamos que esta obra é o fim deste rio, é a consolidação da espoliação de um povo. Expropriação tão grande quanto aquela realizada pelos colonizadores, cinco séculos atrás. A diferença é que agora tudo pode ser assistido pela TV, ou pela Internet.
Os recursos públicos destinados para essa obra deveriam ser aplicados em moradias populares, saúde e educação, e não para agredir a natureza e os povos originários e tradicionais da Amazônia.
É por tudo isso que bradamos enfaticamente, SOMOS CONTRA A CONSTRUÇÃO DA USINA HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE. Coerentemente com essa posição afirmamos, NÃO NEGOCIAMOS CONDICIONANTES OU MITIGAÇÃO.
Chamamos, neste manifesto, as organizações sérias e combativas a não aceitarem as migalhas, mentiras e ilusões do Governo Federal e da Norte Energia. A não aceitarem discutir condicionantes ou mitigação, pois essa é a estratégia para enfiar Belo Monte “goela abaixo” dos povos do Xingu. Armadilha traiçoeira para cooptar organizações que, de fato, já estão derrotadas.
Organizar, resistir, lutar. Estas devem ser nossas palavras de ordem. A força e a sabedoria dos povos indígenas, ribeirinhos, pescadores, quilombolas, estudantes, trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade, devem ser o nosso alimento. Barrar Belo Monte deve ser a nossa obstinação.
Belém, 15 de março de 2012
Assinam este manifesto:
Ver assinaturas em: http://xingu-vivo.blogspot.com.br/2012/03/nao-as-migalhas-mentiras-e-ilusoes-da.html
Primeiro capturaram, violentaram e escravizaram os índios da Amazônia. Após um século de heróica resistência, o destino da maioria foi trabalhar como escravo das elites portuguesas e de seus representantes. Felizmente, a força espiritual de guerreiros e guerreiras manteve viva a esperança por liberdade, e dignidade.
Logo começaram a explorar, quase exaurindo, nossas castanheiras, nossas seringueiras, nossas riquezas vegetais, nossa floresta enfim. Latifúndio, capim, gado, trabalho escravo, pistoleiro, fazendeiro, madeireiro, grileiro, agronegócio, assassinatos, são palavras que expressam essa triste situação.
Depois começaram a violar o solo. Imensos buracos foram feitos para extrair riquezas minerais. Miséria, pobreza, prostituição, destruição, violência contra os povos do campo e da cidade, contra a mãe-terra, transformou-se na dura realidade amazônica.
Os senhores do “desenvolvimento”, donos do mundo, agora exigem a força de nossos rios. Grandes paredões de concreto matam as águas que antes levavam vida. Tucuruí, Curuá-una, Balbina, Samuel, Estreito, Teles Pires, Madeira, Tapajós, Marabá, Santa Izabel, etc. Belo Monte é um símbolo.
Os movimentos articulados em torno da luta contra as barragens na Amazônia sempre entenderam que o Brasil não precisa do sacrifício deste povo, e desta região. Quem exige este sacrifico são as grandes indústrias, empresas eletro-intensivas, mineradoras, empreiteiras, algumas delas figurando como as campeãs quando se fala de desrespeito aos direitos humanos e ambientais no planeta. Empresas cujos donos figuram sorridentes nas listas dos maiores bilionários do mundo.
Somos organizações que nos últimos anos têm se empenhado arduamente a mostrar a sociedade o quão desastroso será para os povos da região a construção da barragem de Belo Monte, no rio Xingu. Os malefícios trazidos por essa obra hoje já se fazem sentir na cidade de Altamira.
Muito se tem feito nesses anos, atos e ocupações em Belém, seminários e ocupações em Altamira. Denúncias a juízes que, nos últimos tempos, tomam decisões políticas contra os interesses dos povos da Amazônia. Todas as instâncias legais possíveis já foram acionadas. Em todas temos saído vitoriosos, mas o governo prossegue com sua sanha voraz de servir às corporações e destruir o Xingu.
Em todos os momentos reafirmamos que esta obra é o fim deste rio, é a consolidação da espoliação de um povo. Expropriação tão grande quanto aquela realizada pelos colonizadores, cinco séculos atrás. A diferença é que agora tudo pode ser assistido pela TV, ou pela Internet.
Os recursos públicos destinados para essa obra deveriam ser aplicados em moradias populares, saúde e educação, e não para agredir a natureza e os povos originários e tradicionais da Amazônia.
É por tudo isso que bradamos enfaticamente, SOMOS CONTRA A CONSTRUÇÃO DA USINA HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE. Coerentemente com essa posição afirmamos, NÃO NEGOCIAMOS CONDICIONANTES OU MITIGAÇÃO.
Chamamos, neste manifesto, as organizações sérias e combativas a não aceitarem as migalhas, mentiras e ilusões do Governo Federal e da Norte Energia. A não aceitarem discutir condicionantes ou mitigação, pois essa é a estratégia para enfiar Belo Monte “goela abaixo” dos povos do Xingu. Armadilha traiçoeira para cooptar organizações que, de fato, já estão derrotadas.
Organizar, resistir, lutar. Estas devem ser nossas palavras de ordem. A força e a sabedoria dos povos indígenas, ribeirinhos, pescadores, quilombolas, estudantes, trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade, devem ser o nosso alimento. Barrar Belo Monte deve ser a nossa obstinação.
Belém, 15 de março de 2012
Assinam este manifesto:
Ver assinaturas em: http://xingu-vivo.blogspot.com.br/2012/03/nao-as-migalhas-mentiras-e-ilusoes-da.html
quarta-feira, 7 de março de 2012
As mulheres querem o Xingu vivo.
O Comitê Metropolitano Xingu Vivo Para Sempre estará participando, em Belém, da marcha pelo Dia Internacional da Mulher. A concentração está sendo chamada para o Largo do Redondo (Quintino c/ Av. Nazaré), a partir das 09h00.
Retrocessos ambientais nos governos do PT
As alterações no Código Florestal, a redução de Unidades de Conservação, a redução do poder de fiscalização do Ibama, os atropelos no licenciamento ambiental, a paralisação da agenda climática, a lentidão no saneamento, na mobilidade urbana, na regularização fundiária, o aumento da violência no campo e um Ministério do Meio Ambiente inerte são os itens apontados no documento intitulado “Sobre os retrocessos do governo Dilma”, lançado nesta terça-feira, 6/3,em São Paulo.
Ler mais em: ISA
Leia o documento aqui: Retrocessos do Governo Dilma na agenda socioambiental
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Leia o documento aqui: Retrocessos do Governo Dilma na agenda socioambiental
Em defesa das florestas brasileiras
Por que tanta polêmica em torno da manutenção do que resta das nossas florestas? Será possível que ambientalistas, cientistas, religiosos, empresários, representantes de comunidades, movimentos sociais e tantos cidadãos e cidadãs manifestem sua indignação diante do texto do Código Florestal, aprovado pela Câmara dos Deputados, apenas por um suposto radicalismo ou desejo de conflito sem cabimento? Será justo afirmar que os defensores das florestas não levam em conta as pessoas e suas necessidades de produzir e consumir alimentos? Do que se trata, afinal? O que importa para todos os brasileiros?
Ler mais em: MES / PSOL - DF
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Governos Lula / Dilma violaram direitos indígenas
OIT diz que governo violou Convenção 169 no caso de Belo Monte
Publicado em 05 de março de 2012
Por Verena Glass
Um relatório da Comissão de Especialistas em Aplicação de Convenções e Recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgado no último sábado, 3, confirma que o governo brasileiro deveria ter realizado as oitivas indígenas nas aldeias impactadas por Belo Monte antes de qualquer intervenção que possa afetar seus bens e seus direitos. A nota técnica da OIT corrobora a posição do Ministério Público Federal (MPF) e da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que já interpelaram o governo brasileiro sobre a não realização das oitivas.
Ler mais em: Movimento Xingu Vivo Para Sempre
Publicado em 05 de março de 2012
Por Verena Glass
Um relatório da Comissão de Especialistas em Aplicação de Convenções e Recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgado no último sábado, 3, confirma que o governo brasileiro deveria ter realizado as oitivas indígenas nas aldeias impactadas por Belo Monte antes de qualquer intervenção que possa afetar seus bens e seus direitos. A nota técnica da OIT corrobora a posição do Ministério Público Federal (MPF) e da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que já interpelaram o governo brasileiro sobre a não realização das oitivas.
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Agricultor desaparecido retorna
Sebastião relata que fugiu dos homens armados e foi para a mata, onde se escondeu até que, na quinta-feira de noite, foi a pé até a Rodovia Transamazônica, onde pegou carona para Altamira. Chegou na cidade às duas horas da tarde de sexta, 2.
“Eu voltei escondido. Mas eu vou voltar pra lá. Derrubaram o cacau, então eu vou colher castanha. Eu vou viver é daquilo lá, não é de conversa fiada, enquanto não me indenizarem”, conclui.
Fonte: Movimento Xingu Vivo
“Eu voltei escondido. Mas eu vou voltar pra lá. Derrubaram o cacau, então eu vou colher castanha. Eu vou viver é daquilo lá, não é de conversa fiada, enquanto não me indenizarem”, conclui.
Fonte: Movimento Xingu Vivo
sexta-feira, 2 de março de 2012
Belo Monte: ameaçado de morte está desaparecido
O agricultor Sebastião Pereira, marido de Maria das Graças Militão, proprietária de dois lotes de terra que hoje pertencem à Norte Energia, localizados onde agora se constrói o canteiro de obras do Sítio Pimental da Usina Hidrelétrica Belo Monte, foi expropriado, não recebeu indenização, foi ameaçado de morte e está desaparecido desde segunda-feira, dia 27 de fevereiro.
Sebastião, 67 anos, está desaparecido. É agricultor. Cultivava cacau, açaí, abacaxi, castanhas. Suas plantações foram destruídas pelas máquinas que constroem a Usina Hidrelétrica Belo Monte. Havia uma sentença judicial, baseada em um Decreto de Utilidade Pública (DUP) emitido pelo governo federal, que permitia a empresa a expropriá-lo, destruir sua casa e espoliá-lo, sem que recebesse a indenização.
Sebastião, no entanto, nunca saiu de sua terra. Tem uma personalidade forte e singular, e com ela construiu boa relação com os funcionários do consórcio – estes permitiam que ele transitasse por sua terra e utilizasse as estradas privatizadas dos canteiros, mesmo depois de ter sido expropriado. Conseguia todo tipo de carona – para ele e o escoamento da produção. Pura camaradagem e empatia. Enquanto isso, na cidade, sua esposa cuidava do processo judicial que reivindica a indenização e que pode levá-los a receber uma indenização menos injusta.
Na cidade, sua esposa recebe, no dia 22 de fevereiro, um ultimato: a Justiça lhes dava 72 horas para desabitar definitivamente a terra. Foi por este motivo que, na segunda-feira, 27 de fevereiro, as coisas mudaram. Sem dar muita atenção ao recado do Estado de Direito, Sebastião foi de Altamira para seu sítio para cuidar do cacau nascente e tirar castanhas.
Contudo, os guardas do canteiro não permitiram que ele entrasse.
Sebastião foi ameaçado de morte.
Segundo relato de um funcionário da empresa à família de Sebastião, o agricultor teria dito aos guardas que ele entraria de qualquer jeito, e que enquanto não o pagassem, ele não deixaria a terra e continuaria trabalhando lá: “Vocês só derrubam o meu cacau se me matarem primeiro”. “Então é isso o que vai acontecer com você. Você vai morrer”, teria sido a resposta dos guardas. No impasse, Sebastião entrou pela mata, abrindo uma picada com o facão. Desde então, não foi mais visto.
Ler mais em: http://www.xinguvivo.org.br/2012/03/01/ameacado-de-morte-agricultor-nao-indenizado-por-belo-monte-esta-desaparecido/
Ameaça de morte na Amazônia brasileira
- Nesse rio aqui também apareceu um morto, levou 13 dias para virem retirar o corpo. A gente espantava os urubus com uma palha.
Com colete à prova de balas, chacoalhando no banco de trás da viatura da Força Nacional de Segurança, essa é a quarta vez que a produtora e líder rural Nilcilene Miguel de Lima aponta lugares onde encontrou corpos furados a bala nas estradas do sul de Lábrea, município do Amazonas. “Já teve vez que não apareceu ninguém para buscar. O povo enterrou por aí mesmo”.
É fim de tarde. A viatura tem que chegar na casa de Nilcilene antes do escurecer, onde dois policias passam a noite em vigília. Alguns quilômetros antes do destino, ela se agita ao ver uma picape azul no sentido oposto da estrada:
- É ele! É o carro do Pitbull.
‘Pitbull’ é o apelido de Vincente Horn, um dos motivos para a proteção que recebe de nove homens da Força Nacional. Ele é um dos autores da longa lista de ameaças contra a vida de Nilcilene, que já perdeu a conta de quantas vezes foi jurada de morte pelos cães de guarda de grileiros e madeireiros.
Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/l%C3%ADder-de-produtores-rurais-na-amaz%C3%B4nia--nilcilene-vive-sob-amea%C3%A7a-de-morte.html
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
25 anos sem José Afonso
Diário Liberdade - [Alfredo Matos] Coincidindo com os 25 anos da morte de José Afonso, reproduzimos um texto de homenagem remetido por um seu camarada e amigo pessoal.
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DEPOIMENTO
Tributo ao meu amigo de sempre – Zeca Afonso
Foi um momento particularmente emocionante quando o Zeca, perante insistência continuada, a que não resistiu, interpretou, naquele local, naquela Vila, naquele ano, àquela hora e para aquela imensa multidão, aquele libelo acusatório temível e sempre actual - "os Vampiros". Que noite inesquecível!
Conhecemo-nos no início de 1967. Com frequência nos visitámos. Eu, na sua primeira casa, em Setúbal, o Zeca, na minha casa, no Barreiro e, aqui, conviveram, connosco, algumas vezes, dois grandes amigos comuns – o Carlos Paredes e o Adriano Correia de Oliveira. Momentos de conversa livre e amiga.
Desenvolvemos uma amizade sólida, na base de imensas cumplicidades, à volta dos nossos ideais, principalmente. Esta relação levou a que o Zeca tenha aderido e participado, com grande entusiasmo, naquele memorável espectáculo, um autêntico concerto, talvez a maior e mais vibrante sessão de poesia e canto que encheu como um ovo o ginásio do Luso do Barreiro, no dia 11 de Novembro de 1967, um sábado, da iniciativa do Cineclube do Barreiro – cuja direcção, liderada por Álvaro Monteiro, viria, por esse motivo, a ser presa pela PIDE – e da Comissão Cultural do Luso. Este foi mais um dos momentos em que tomámos nas nossas mãos a procura da liberdade que o poder fascista nos negava.
Adriano Correia de Oliveira não cantou porque, como explicou, estava na tropa. Odete Santos declamou poetas como António Gedeão e Manuel da Fonseca. Teresa Paula Brito interpretou Para Não Dizer Que Não Falei De Flores e espirituais negros. O virtuosismo de Carlos Paredes e Fernando Alvim em temas como Verdes Anos. Por fim, Zeca Afonso acompanhado à viola por Rui Pato. A apresentação, improvisada mas conseguida, esteve a cargo do barreirense Manuel Teixeira Gomes. Serviu de apoio à partitura com os textos do Zeca, o muito jovem, e meu filho, Vítor de Matos.
Uma multidão, impensável, naqueles tempos e naquelas condições, repetia com insistência:
"Vam-pi-ros",
"Vam-pi-ros",
"Vam-pi-ros",
"Vam-pi-ros".
O Zeca não queria, resistiu até ao limite, mas era impossível não ceder ao pedido incessante da multidão. Todas as emoções transbordaram quando, aquela Voz rompeu, como um grito, o momento de silêncio:
"No céu cinzento
Sob o astro mudo
Batendo as asas
Pela noite calada
Vêm em bandos
Com pés de veludo
Chupar o sangue
Fresco da manada".
Ler mais em: http://www.diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=article&id=24772:25-anos-sem-jose-afonso-tributo-ao-meu-amigo-de-sempre-zeca-afonso&catid=255:cultura-e-desportos&Itemid=131
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DEPOIMENTO
Tributo ao meu amigo de sempre – Zeca Afonso
Foi um momento particularmente emocionante quando o Zeca, perante insistência continuada, a que não resistiu, interpretou, naquele local, naquela Vila, naquele ano, àquela hora e para aquela imensa multidão, aquele libelo acusatório temível e sempre actual - "os Vampiros". Que noite inesquecível!
Conhecemo-nos no início de 1967. Com frequência nos visitámos. Eu, na sua primeira casa, em Setúbal, o Zeca, na minha casa, no Barreiro e, aqui, conviveram, connosco, algumas vezes, dois grandes amigos comuns – o Carlos Paredes e o Adriano Correia de Oliveira. Momentos de conversa livre e amiga.
Desenvolvemos uma amizade sólida, na base de imensas cumplicidades, à volta dos nossos ideais, principalmente. Esta relação levou a que o Zeca tenha aderido e participado, com grande entusiasmo, naquele memorável espectáculo, um autêntico concerto, talvez a maior e mais vibrante sessão de poesia e canto que encheu como um ovo o ginásio do Luso do Barreiro, no dia 11 de Novembro de 1967, um sábado, da iniciativa do Cineclube do Barreiro – cuja direcção, liderada por Álvaro Monteiro, viria, por esse motivo, a ser presa pela PIDE – e da Comissão Cultural do Luso. Este foi mais um dos momentos em que tomámos nas nossas mãos a procura da liberdade que o poder fascista nos negava.
Adriano Correia de Oliveira não cantou porque, como explicou, estava na tropa. Odete Santos declamou poetas como António Gedeão e Manuel da Fonseca. Teresa Paula Brito interpretou Para Não Dizer Que Não Falei De Flores e espirituais negros. O virtuosismo de Carlos Paredes e Fernando Alvim em temas como Verdes Anos. Por fim, Zeca Afonso acompanhado à viola por Rui Pato. A apresentação, improvisada mas conseguida, esteve a cargo do barreirense Manuel Teixeira Gomes. Serviu de apoio à partitura com os textos do Zeca, o muito jovem, e meu filho, Vítor de Matos.
Uma multidão, impensável, naqueles tempos e naquelas condições, repetia com insistência:
"Vam-pi-ros",
"Vam-pi-ros",
"Vam-pi-ros",
"Vam-pi-ros".
O Zeca não queria, resistiu até ao limite, mas era impossível não ceder ao pedido incessante da multidão. Todas as emoções transbordaram quando, aquela Voz rompeu, como um grito, o momento de silêncio:
"No céu cinzento
Sob o astro mudo
Batendo as asas
Pela noite calada
Vêm em bandos
Com pés de veludo
Chupar o sangue
Fresco da manada".
Ler mais em: http://www.diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=article&id=24772:25-anos-sem-jose-afonso-tributo-ao-meu-amigo-de-sempre-zeca-afonso&catid=255:cultura-e-desportos&Itemid=131
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
E deu Vale: pior empresa do mundo
Após 21 dias de acirrada disputa, a mineradora brasileira Vale foi eleita, nesta quinta, 26, a pior corporação do mundo no Public Eye Awards, conhecido como o “Nobel” da vergonha corporativa mundial. Criado em 2000, o Public Eye é concedido anualmente à empresa vencedora, escolhida por voto popular em função de problemas ambientais, sociais e trabalhistas, durante o Fórum Econômico Mundial, na cidade suíça de Davos.
Este ano, a Vale concorreu com as empresas Barclays, Freeport, Samsung, Syngenta e Tepco. Nos últimos dias da votação, a Vale e a japonesa Tepco, responsável pelo desastre nuclear de Fukushima, se revesaram no primeiro lugar da disputa, vencida com 25.041 votos pela mineradora brasileira.
De acordo com as entidades que indicaram a Vale para o Public Eye Award 2012 – a Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale (International Network of People Affected by Vale), representada pela organização brasileira Rede Justiça nos Trilhos, e as ONGs Amazon Watch e International Rivers, parceiras do Movimento Xingu Vivo para Sempre, que luta contra a usina de Belo Monte -, o fato de a Vale ser uma multinacional presente em 38 países e com impactos espalhados pelo mundo, ampliou o número de votantes. Já para os organizadores do prêmio, Greenpeace Suíça e Declaração de Berna, a entrada da empresa, em meados de 2010, no Consórcio Norte Energia SA, empreendimento responsável pela construção de Belo Monte, foi um fator determinante para a sua inclusão na lista das seis finalistas do Public Eye deste ano.
Fonte: http://www.xinguvivo.org.br/2012/01/26/vale-vence-o-public-eye-awards-premio-de-pior-empresa-do-mundo/
Este ano, a Vale concorreu com as empresas Barclays, Freeport, Samsung, Syngenta e Tepco. Nos últimos dias da votação, a Vale e a japonesa Tepco, responsável pelo desastre nuclear de Fukushima, se revesaram no primeiro lugar da disputa, vencida com 25.041 votos pela mineradora brasileira.
De acordo com as entidades que indicaram a Vale para o Public Eye Award 2012 – a Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale (International Network of People Affected by Vale), representada pela organização brasileira Rede Justiça nos Trilhos, e as ONGs Amazon Watch e International Rivers, parceiras do Movimento Xingu Vivo para Sempre, que luta contra a usina de Belo Monte -, o fato de a Vale ser uma multinacional presente em 38 países e com impactos espalhados pelo mundo, ampliou o número de votantes. Já para os organizadores do prêmio, Greenpeace Suíça e Declaração de Berna, a entrada da empresa, em meados de 2010, no Consórcio Norte Energia SA, empreendimento responsável pela construção de Belo Monte, foi um fator determinante para a sua inclusão na lista das seis finalistas do Public Eye deste ano.
Fonte: http://www.xinguvivo.org.br/2012/01/26/vale-vence-o-public-eye-awards-premio-de-pior-empresa-do-mundo/
Começa a luta pelo transporte público em Belém
O Fórum Metropolitano em Defesa do Transporte público de Qualidade realizou a primeira mobilização do ano contra o aumento da passagem e pelo cancelamento da licitação do BRT. O ato ocorreu no complexo do Entroncamento, ponto onde começaram as obras do projeto da prefeitura da implantação de um sistema de ônibus rápido que não leva em conta toda a região metropolitana e aumenta a passagem duas vezes esse ano.
Ler mais em: http://forumtransportebelem.blogspot.com/2012/01/mobilizacao-ocupa-canteiro-de-obras.html
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Pinheirinho: sem lenço, sem documento ... e sem dignidade.
“Disseram que se a gente quiser comer e ter um colchão, temos de ficar com a pulseira. É horrível. Não sou bicho pra andar de coleira".
Fonte: http://solidariedadepinheirinho.blogspot.com/2012/01/sem-lenco-sem-documento-e-sem-dignidade.html
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Prefeitura do PSDB á serviço da especulação imobiliária
Uma denúncia grave, que é mais um retrato da lamentável postura da Prefeitura de São José dos Campos (comandada por Eduardo Cury, do PSDB) na questão do Pinheirinho.
Tratores da Urbam (Urbanizadora Municipal), empresa da Prefeitura de São José dos Campos, estão sendo utilizados para derrubar as casas no Pinheirinho, medida que deveria ser realizada e paga por quem reivindica a área, ou seja, a massa falida da Selecta, de Naji Nahas. Essa determinação consta na própria determinação judicial.
Com a medida, a Prefeitura utiliza recursos públicos para atender a interesses privados. Aliás, conduta do governo municipal utilizada há tempos na questão Pinheirinho.
Para o advogado do movimento, Antonio Donizete Ferreira, a Prefeitura, além de atuar em favor de Naji Nahas, desrespeita a própria Constituição Brasileira, em seu artigo 37.
O movimento deve contestar mais esta ação ilegal da Prefeitura de Eduardo Cury.
Não custa lembrar: antes da reintegração, a costura do acordo entre os governos federal e estadual previa que a Prefeitura não precisaria colocar nenhum centavo para regularizar o Pinheirinho, mas agora gasta muito dinheiro público para beneficiar Naji Nahas e para manter uma política fascista que oferece passagens rodoviárias a pessoas que "queiram voltar às cidades de origem".
Fonte: http://solidariedadepinheirinho.blogspot.com/2012/01/prefeitura-do-psdb-rasga-constituicao-e.html
Tratores da Urbam (Urbanizadora Municipal), empresa da Prefeitura de São José dos Campos, estão sendo utilizados para derrubar as casas no Pinheirinho, medida que deveria ser realizada e paga por quem reivindica a área, ou seja, a massa falida da Selecta, de Naji Nahas. Essa determinação consta na própria determinação judicial.
Com a medida, a Prefeitura utiliza recursos públicos para atender a interesses privados. Aliás, conduta do governo municipal utilizada há tempos na questão Pinheirinho.
Para o advogado do movimento, Antonio Donizete Ferreira, a Prefeitura, além de atuar em favor de Naji Nahas, desrespeita a própria Constituição Brasileira, em seu artigo 37.
O movimento deve contestar mais esta ação ilegal da Prefeitura de Eduardo Cury.
Não custa lembrar: antes da reintegração, a costura do acordo entre os governos federal e estadual previa que a Prefeitura não precisaria colocar nenhum centavo para regularizar o Pinheirinho, mas agora gasta muito dinheiro público para beneficiar Naji Nahas e para manter uma política fascista que oferece passagens rodoviárias a pessoas que "queiram voltar às cidades de origem".
Fonte: http://solidariedadepinheirinho.blogspot.com/2012/01/prefeitura-do-psdb-rasga-constituicao-e.html
domingo, 22 de janeiro de 2012
Pinheirinho: protestos na Av. Paulista
Neste momento, cerca de 500 manifestantes estão fechando um trecho da av. Paulista (região central de São Paulo), entre as ruas Itapeva e Peixoto Gomide, em protesto contra a ação de reintegração de posse da área invadida do Pinheirinho. O número é da Polícia Militar.
Os manifestantes se encontraram em frente ao Masp, carregando faixas de protesto contra a ação de desocupação em Pinheirinho, fechando os dois sentidos da Paulista.
Fonte: http://solidariedadepinheirinho.blogspot.com/2012/01/manifestacao-contra-reintegracao-de.html
Os manifestantes se encontraram em frente ao Masp, carregando faixas de protesto contra a ação de desocupação em Pinheirinho, fechando os dois sentidos da Paulista.
Fonte: http://solidariedadepinheirinho.blogspot.com/2012/01/manifestacao-contra-reintegracao-de.html
Pinheirinho: Nota das Sindicatos e Movimentos Sociais
A ação da Polícia Militar do Estado de São Paulo, iniciada neste domingo, dia 22, na Ocupação Pinheirinho, em São José dos Campos, é o retrato da irresponsabilidade, truculência e covardia dos governos Geraldo Alckmin (PSDB) e Eduardo Cury (PSDB). Um efetivo de dois mil homens invadiu de surpresa a ocupação às 6 horas da manhã e mantém a área sitiada.
A ordem para a desocupação por parte dos governos estadual e municipal do PSDB e da Justiça Estadual vai contra todos os fatos e negociações dos últimos dias que avançavam para a suspensão da ordem de despejo e regularização da área. Também vai contra um acordo assinado pela própria Selecta, dona do terreno, que propôs a suspensão da reintegração por 15 dias.
Por fim, a ação a mando da juíza Márcia Loureiro é flagrantemente ilegal. A medida está desacatando e descumprindo uma decisão federal. Uma liminar expedida pela Justiça Federal, por volta das 8 horas da manhã deste domingo, reafirmou a decisão obtida pelos moradores na sexta-feira, dia 20, contra o despejo.
Por ordem do Tribunal Regional Federal (TRF), o juiz plantonista Samuel de Castro Barbosa Melo determinou que a Polícia Militar e a Guarda Civil de São José dos Campos suspendam a ação imediatamente. Contudo, a PM se nega a cumprir a ordem, num claro desacato a uma determinação federal.
Um novo recurso foi ajuizado no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, pelos advogados dos moradores, para barrar o despejo.
Repressão e resistência
Um operativo de guerra está sendo utilizado contra cerca de duas mil famílias pobres, que vivem há oito anos no terreno. Com armas de fogo, bombas de gás lacrimogêneo, gás pimenta, helicópteros e carros blindados, a Tropa de Choque avançou sobre a população não só da ocupação, como dos bairros vizinhos.
Há vários feridos e pessoas detidas. Informações dos moradores da ocupação falam em mortos e pessoas desaparecidas. A Guarda Municipal usou balas letais contra a população. O advogado do movimento, Antonio Donizete Ferreira, o Toninho, e o presidente do Sindicato dos Condutores, José Carlos, foram feridos com tiros de bala de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Até crianças feridas foram atendidas em Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Os fornecimentos de água, energia elétrica e telefone foram cortados na região.
A população de bairros vizinhos está revoltada com a ação da polícia realizada durante todo o dia. Nos bairros Residencial União e Campo dos Alemães, a população se rebelou atirando pedras contra os soldados. Tentaram derrubar as tendas armadas para colocar os moradores do Pinheirinho. Chegaram a derrubar as grades do Centro Poliesportivo do Campo dos Alemães, local para onde estão sendo levados os moradores para fazer a triagem. Revoltada, a população também incendiou veículos.
Sindicatos, movimentos sociais e estudantis em solidariedade aos moradores do Pinheirinho ocuparam a Via Dutra, na altura do Km 154, por cerca de 1 hora e meia. Um protesto também foi organizado em frente à casa do prefeito Eduardo Cury (PSDB).
Houve ainda uma rebelião por parte das assistentes sociais convocadas pela Prefeitura. De 40 profissionais convocadas, apenas 18 se apresentaram, atrasando e inviabilizando a triagem e cadastramento de todas as famílias do Pinheirinho, que estão sem assistência social.
Solidariedade
A notícia dessa medida ilegal e violenta patrocinada pelos governos do PSDB, estadual e municipal, já se espalhou nacional e internacionalmente.
Nesse momento é preciso o apoio de toda a população. Agradecemos a solidariedade já demonstrada, principalmente pelos moradores vizinhos, sindicatos, movimentos sociais e estudantis. É preciso intensificar ainda mais as ações de solidariedade, com atos e manifestações em todo o país.
Uma grande manifestação está convocada para esta segunda-feira, dia 23, em São José dos Campos. Outros atos também já estão marcados em outras cidades e estados.
Exigimos do governador Geraldo Alckmin, chefe maior da Polícia Militar, e o prefeito Eduardo Cury que suspendam essa ação ilegal. Fazemos um apelo ainda à presidente Dilma que intervenha diretamente no conflito e impeça que mais vidas sejam alvo de violência e morte.
Entidades que assinam:
Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região
Sindicato dos Químicos de São José dos Campos e Região
Sindicato dos Trabalhadores na Alimentação de S.J.Campos e Região
Sindicato dos Petroleiros de S.J. Campos e Região
Sindicato dos Condutores de S.J. Campos e Região
Sindicato dos Vidreiros de S.J. Campos e Região
Sindicato dos Servidores Municipais de S.J.Campos e Região
Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil SJC e Região
Sindicato dos Servidores Municipais de Jacareí
Sindicato dos Correios do Vale do Paraíba e Litoral Norte - SINTECT-VP
Associação Democrática dos Metalúrgicos Aposentados e Pensionistas - ADMAP
Oposição Alternativa-APEOESP
Movimentos dos Médicos
CSP-CONLUTAS
CUT
Unidos para Lutar
Assembleia Nacional dos Estudantes Livre – ANEL
Organização de Jovens e Estudantes - OJE
Fonte: http://solidariedadepinheirinho.blogspot.com/2012/01/nota-dos-sindicatos-e-movimentos.html
A ordem para a desocupação por parte dos governos estadual e municipal do PSDB e da Justiça Estadual vai contra todos os fatos e negociações dos últimos dias que avançavam para a suspensão da ordem de despejo e regularização da área. Também vai contra um acordo assinado pela própria Selecta, dona do terreno, que propôs a suspensão da reintegração por 15 dias.
Por fim, a ação a mando da juíza Márcia Loureiro é flagrantemente ilegal. A medida está desacatando e descumprindo uma decisão federal. Uma liminar expedida pela Justiça Federal, por volta das 8 horas da manhã deste domingo, reafirmou a decisão obtida pelos moradores na sexta-feira, dia 20, contra o despejo.
Por ordem do Tribunal Regional Federal (TRF), o juiz plantonista Samuel de Castro Barbosa Melo determinou que a Polícia Militar e a Guarda Civil de São José dos Campos suspendam a ação imediatamente. Contudo, a PM se nega a cumprir a ordem, num claro desacato a uma determinação federal.
Um novo recurso foi ajuizado no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, pelos advogados dos moradores, para barrar o despejo.
Repressão e resistência
Um operativo de guerra está sendo utilizado contra cerca de duas mil famílias pobres, que vivem há oito anos no terreno. Com armas de fogo, bombas de gás lacrimogêneo, gás pimenta, helicópteros e carros blindados, a Tropa de Choque avançou sobre a população não só da ocupação, como dos bairros vizinhos.
Há vários feridos e pessoas detidas. Informações dos moradores da ocupação falam em mortos e pessoas desaparecidas. A Guarda Municipal usou balas letais contra a população. O advogado do movimento, Antonio Donizete Ferreira, o Toninho, e o presidente do Sindicato dos Condutores, José Carlos, foram feridos com tiros de bala de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Até crianças feridas foram atendidas em Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Os fornecimentos de água, energia elétrica e telefone foram cortados na região.
A população de bairros vizinhos está revoltada com a ação da polícia realizada durante todo o dia. Nos bairros Residencial União e Campo dos Alemães, a população se rebelou atirando pedras contra os soldados. Tentaram derrubar as tendas armadas para colocar os moradores do Pinheirinho. Chegaram a derrubar as grades do Centro Poliesportivo do Campo dos Alemães, local para onde estão sendo levados os moradores para fazer a triagem. Revoltada, a população também incendiou veículos.
Sindicatos, movimentos sociais e estudantis em solidariedade aos moradores do Pinheirinho ocuparam a Via Dutra, na altura do Km 154, por cerca de 1 hora e meia. Um protesto também foi organizado em frente à casa do prefeito Eduardo Cury (PSDB).
Houve ainda uma rebelião por parte das assistentes sociais convocadas pela Prefeitura. De 40 profissionais convocadas, apenas 18 se apresentaram, atrasando e inviabilizando a triagem e cadastramento de todas as famílias do Pinheirinho, que estão sem assistência social.
Solidariedade
A notícia dessa medida ilegal e violenta patrocinada pelos governos do PSDB, estadual e municipal, já se espalhou nacional e internacionalmente.
Nesse momento é preciso o apoio de toda a população. Agradecemos a solidariedade já demonstrada, principalmente pelos moradores vizinhos, sindicatos, movimentos sociais e estudantis. É preciso intensificar ainda mais as ações de solidariedade, com atos e manifestações em todo o país.
Uma grande manifestação está convocada para esta segunda-feira, dia 23, em São José dos Campos. Outros atos também já estão marcados em outras cidades e estados.
Exigimos do governador Geraldo Alckmin, chefe maior da Polícia Militar, e o prefeito Eduardo Cury que suspendam essa ação ilegal. Fazemos um apelo ainda à presidente Dilma que intervenha diretamente no conflito e impeça que mais vidas sejam alvo de violência e morte.
Entidades que assinam:
Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região
Sindicato dos Químicos de São José dos Campos e Região
Sindicato dos Trabalhadores na Alimentação de S.J.Campos e Região
Sindicato dos Petroleiros de S.J. Campos e Região
Sindicato dos Condutores de S.J. Campos e Região
Sindicato dos Vidreiros de S.J. Campos e Região
Sindicato dos Servidores Municipais de S.J.Campos e Região
Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil SJC e Região
Sindicato dos Servidores Municipais de Jacareí
Sindicato dos Correios do Vale do Paraíba e Litoral Norte - SINTECT-VP
Associação Democrática dos Metalúrgicos Aposentados e Pensionistas - ADMAP
Oposição Alternativa-APEOESP
Movimentos dos Médicos
CSP-CONLUTAS
CUT
Unidos para Lutar
Assembleia Nacional dos Estudantes Livre – ANEL
Organização de Jovens e Estudantes - OJE
Fonte: http://solidariedadepinheirinho.blogspot.com/2012/01/nota-dos-sindicatos-e-movimentos.html
Nota oficial do PSOL: parem a desocupação do Pinheirinho
Na manhã deste domingo, 22 de janeiro, a Polícia Militar deu cumprimento à decisão da Justiça de São Paulo e iniciou a desocupação do Pinheirinho, em São José dos Campos, onde vivem mais de 6 mil pessoas. A operação da PM, legitimada pelo Tribunal de Justiça, ignora uma decisão liminar do Tribunal Regional Federal, que havia determinado a paralisação da ação. A presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo, no entanto, ordenou sua continuidade.
http://psol50.org.br/blog/2012/01/22/nota-oficial-da-direcao-nacional-do-partido-socialismo-e-liberdade-psol-parem-a-desocupacao-do-pinheirinho/
Diante do claro conflito jurídico instalado, o PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) apela para que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) se posicione rapidamente e impeça que esta violência continue. O direito à propriedade não pode estar acima do direito à vida desta população, sobretudo num momento em que há uma negociação em curso, envolvendo os governos municipal, estadual e federal, os poderes legislativos estadual e federal, a massa falida da Selecta e o próprio Tribunal de Justiça.
Uma vez mais, os interesses da especulação imobiliária estão falando mais alto, numa clara violação do direito à moradia daquela população, que simplesmente não tem para onde ir. É uma vergonha, que depois de oito anos, a Prefeitura de São José dos Campos, privilegiando interesses do mercado imobiliário e de nomes como Naji Nahas, e o governo estadual, que poderia suspender a ação da PM e afirmar a necessidade da continudade da negociação, como prometeu, prefiram que o povo sofra violências e perdas de direitos com a ação da polícia militar.
Neste momento, em que a desocupação está em curso e que os moradores denunciam todos os tipos de agressão, é necessária uma intervenção imediata da Justiça e do governo federal, que também demorou para agir diante da iminência deste conflito. É preciso afirmar que os governos municipal, estadual e federal e a Justiça serão os responsáveis pela ocorrência de mortos e feridos durante a operação, e também por violar o direito à moradia de milhares de brasileiros e brasileiras.
O PSOL reafirma seu compromisso com o povo do Pinheirinho, se somando às vozes que, no país inteiro, entendem que esta é uma questão social, que não deve ser tratada com ação policial. Pedimos justiça, o fim da repressão ao moradores e a paralisação da desocupação do Pinheirinho.
Direção Nacional do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL)
22 de janeiro de 2012
22 de janeiro de 2012
http://psol50.org.br/blog/2012/01/22/nota-oficial-da-direcao-nacional-do-partido-socialismo-e-liberdade-psol-parem-a-desocupacao-do-pinheirinho/
URGENTE: Polícia Militar ignora decisão federal e promove massacre no Pinheirinho
Diário Liberdade - [Atualizado 17h20] De maneira inesperada e ilegal, a Polícia Militar de São Paulo iniciou a invasão e o despejo dos moradores da comunidade do Pinheirinho. Na operação, que pegou de surpresa os moradores, participam cerca de 2 mil policiais militares, incluindo a Rota e Tropa de Choque, que utilizam blindados, helicópteros, cavalaria, armamentos letais, balas de borracha e gás lacrimogêneo e pimenta. Segundo moradores que informaram a Agência de Notícias das Favelas, há sete mortes, inclusive de uma criança, ainda não confirmadas oficialmente, e um homem em estado grave internado no Hospital Municipal, ferido por bala letal. Um diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos afirma que há 5 civis mortos, um PM e um em estado grave. Celulares, telefones e internet foram cortados. Crianças e idosos estão cercados no interior da ocupação e o advogado da ocupação, Toninho, foi atingido por bala de borracha e foi preso. O clima é de guerra civil, um massacre.
Ativistas convocaram uma manifestação no vão do MASP, na Avenida Paulista, em solidariedade aos moradores e moradoras da comunidade do Pinheirinho. O protesto está ocorrendo desde as 17h.
Atualização às 17h10: Nosso repórter confirma que houve uma morte e muitos feridos, mas continuam as dificuldades de se apurar. Um líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) chamado Guilherme Boulos foi espancado por mais de dez policiais até ficar completamente ensanguentado e está gravemente ferido. Um sindicalista sofreu um tiro de bala de borracha na face e está no hospital. A Guarda Civil Municipal está coordenando a repressão e a polícia está usando pistolas letais e mirando e atirando em moradores que resistem, além de dar tiros ao alto para dispersar a resistência popular. Ao início da repressão, pela manhã, os helicopteros atiraram balas de borrachas e gás pimenta contra crianças e moradores. No total, há 16 moradores e ativistas presos, confirmados oficialmente.
Atualização às 16h30: Neste momento a Polícia Militar está deslocando forçadamente os moradores para um acampamento de lona logo ao lado da comunidade Pinheirinho. Os moradores que tentam resistir estão sendo presos ou são alvejados por balas de borrachas. Um repórter de Diário Liberdade que está lá quase foi atingido e nos informou que a polícia está mirando na cabeça da resistência. Segundo ele, não há sequer condições para apuração e confirmação dos números de mortos (se há) e de pessoas que se feriram gravemente, dada o caos instalado no local.
Ler mais: http://diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=article&id=23644:urgente-policia-militar-ignora-decisao-federal-e-promove-massacre-no-pinheirinho&catid=257:repressom-e-direitos-humanos&Itemid=131
Ativistas convocaram uma manifestação no vão do MASP, na Avenida Paulista, em solidariedade aos moradores e moradoras da comunidade do Pinheirinho. O protesto está ocorrendo desde as 17h.
Atualização às 17h10: Nosso repórter confirma que houve uma morte e muitos feridos, mas continuam as dificuldades de se apurar. Um líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) chamado Guilherme Boulos foi espancado por mais de dez policiais até ficar completamente ensanguentado e está gravemente ferido. Um sindicalista sofreu um tiro de bala de borracha na face e está no hospital. A Guarda Civil Municipal está coordenando a repressão e a polícia está usando pistolas letais e mirando e atirando em moradores que resistem, além de dar tiros ao alto para dispersar a resistência popular. Ao início da repressão, pela manhã, os helicopteros atiraram balas de borrachas e gás pimenta contra crianças e moradores. No total, há 16 moradores e ativistas presos, confirmados oficialmente.
Atualização às 16h30: Neste momento a Polícia Militar está deslocando forçadamente os moradores para um acampamento de lona logo ao lado da comunidade Pinheirinho. Os moradores que tentam resistir estão sendo presos ou são alvejados por balas de borrachas. Um repórter de Diário Liberdade que está lá quase foi atingido e nos informou que a polícia está mirando na cabeça da resistência. Segundo ele, não há sequer condições para apuração e confirmação dos números de mortos (se há) e de pessoas que se feriram gravemente, dada o caos instalado no local.
Ler mais: http://diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=article&id=23644:urgente-policia-militar-ignora-decisao-federal-e-promove-massacre-no-pinheirinho&catid=257:repressom-e-direitos-humanos&Itemid=131
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Nota do Comando de Moblização da greve da PM e Bombeiros do Pará
Os Policiais Militares e Bombeiros Militares mobilizados durante o último dia 19.01.12 vem a público esclarecer as seguintes questões:
O acordo firmado entre as lideranças das associações e Governo do Estado apresentou um reajuste insignificante para a categoria de menos de R$ 125,00; A maioria da categoria não foi consultada no que diz respeito à proposta do governo; Os meios de comunicação manipularam as fotos de nossa mobilização publicando fotos da votação da continuidade da greve como se estivéssemos legitimando a negociação; As viaturas estão nas ruas, porém não estão atendendo ocorrências; Dessa forma, afirmamos ao conjunto da sociedade que continuamos mobilizados diante da traição de nossas associações que firmou um acordo que não expressa o conjunto de nossas reinvindicações.
Seguiremos concentrados em frente ao CIG para potencializar o conjunto de nossa luta. Esclarecemos ao conjunto de nossos companheiros que acompanharam a mobilização pela imprensa que repassem essa nota para todos os quartéis e que informem que nossa mobilização continua.
Convocamos todos os Policiais e Bombeiros Militares, esposas e famílias dos mesmos para Assembleia Geral a ser realizada na próxima terça-feira, 24.01, a partir das 19h, na sede do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal do Estado do Pará (SINTSEP-PA), localizado na Travessa Mauriti, 2239, entre Duque e Visconde.
Continuamos nossa luta em defesa de nossos direitos.
Nenhum passo daremos atrás.
Belém, 20.01.2012
Comando de Mobilização da Policia Militar e Bombeiros Militar do Estado do Pará.
O acordo firmado entre as lideranças das associações e Governo do Estado apresentou um reajuste insignificante para a categoria de menos de R$ 125,00; A maioria da categoria não foi consultada no que diz respeito à proposta do governo; Os meios de comunicação manipularam as fotos de nossa mobilização publicando fotos da votação da continuidade da greve como se estivéssemos legitimando a negociação; As viaturas estão nas ruas, porém não estão atendendo ocorrências; Dessa forma, afirmamos ao conjunto da sociedade que continuamos mobilizados diante da traição de nossas associações que firmou um acordo que não expressa o conjunto de nossas reinvindicações.
Seguiremos concentrados em frente ao CIG para potencializar o conjunto de nossa luta. Esclarecemos ao conjunto de nossos companheiros que acompanharam a mobilização pela imprensa que repassem essa nota para todos os quartéis e que informem que nossa mobilização continua.
Convocamos todos os Policiais e Bombeiros Militares, esposas e famílias dos mesmos para Assembleia Geral a ser realizada na próxima terça-feira, 24.01, a partir das 19h, na sede do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal do Estado do Pará (SINTSEP-PA), localizado na Travessa Mauriti, 2239, entre Duque e Visconde.
Continuamos nossa luta em defesa de nossos direitos.
Nenhum passo daremos atrás.
Belém, 20.01.2012
Comando de Mobilização da Policia Militar e Bombeiros Militar do Estado do Pará.
Peixes do Madeira desaparecem como os cientistas previram. Depois vem Belo Monte.
Os peixes do rio Madeira estão desaparecendo. E as causas desse desaparecimento são sistêmicas, conseqüência de uma grande intervenção humana no ecossistema do rio, que os cientistas haviam previsto que teria impacto dramático sobre a população de peixes do rio. E é isso que está ocorrendo neste momento, como revelou a “Folha de S.Paulo” em sua edição de 8/1: os peixes do rio Madeira já sumiram na região do lago da hidrelétrica de Santo Antônio; outra hidrelétrica está em construção, chamada Jirau, com danos cumulativos previstos há pelo menos seis anos.
As decisões que levaram ao desaparecimento da população de peixes do rio Madeira foram tema de discussão longa nos anos anteriores, com envolvimento de inúmeros cientistas especializados em clima, em hidrografia e ictiologia (estudo dos peixes) e o que está acontecendo foi previsto naqueles relatórios, mas o presidente da República e a ministra da Casa Civil mandaram atropelar os estudos e tocar as obras.
E o que acontece agora no Madeira é uma sombra sobre os argumentos do governo em relação à próxima vítima, o rio Xingu e Belo Monte.
Pense o seguinte: de todos os rios deste planeta, em todos os países de todos os continentes, o rio Madeira é o 17º. maior. E os seus peixes estão desaparecendo como mostrou a “Folha de S.Paulo” no domingo, 8/1. A causa dessa destruição foi a decisão do governo brasileiro de construir duas grandes hidrelétricas naquele rio sem levar em consideração de fato os relatórios ambientais que alertavam para o risco de que a obra poderia dizimar a fauna do rio e por conseqüência toda a economia formada naquela região da Amazônia em torno da pesca artesanal.
O rio Madeira é um dos afluentes do rio Amazonas, com uma fauna tão peculiar e rica que é dos únicos rios do mundo de que se pode dizer que tinha uma espécie animal rara completamente exclusiva de suas águas: o boto vermelho do rio Madeira. Sobre essa espécie, ameaçada, ainda não há estudos sobre o que aconteceu nos últimos meses. Mas o jornal revelou em sua reportagem do dia 8 que se inviabilizou a pesca dedicada a uns tantos tipos de peixe (chamados genericamente de “bagres”), que gerava 29 mil toneladas/ano de pescados. São estes peixes que “sumiram” segundo o relato dos pescadores ao jornal. Esta atividade econômica acabou.
Ler mais em: http://xingu-vivo.blogspot.com/2012/01/peixes-do-madeira-desaparecem-como-os.html
As decisões que levaram ao desaparecimento da população de peixes do rio Madeira foram tema de discussão longa nos anos anteriores, com envolvimento de inúmeros cientistas especializados em clima, em hidrografia e ictiologia (estudo dos peixes) e o que está acontecendo foi previsto naqueles relatórios, mas o presidente da República e a ministra da Casa Civil mandaram atropelar os estudos e tocar as obras.
E o que acontece agora no Madeira é uma sombra sobre os argumentos do governo em relação à próxima vítima, o rio Xingu e Belo Monte.
Pense o seguinte: de todos os rios deste planeta, em todos os países de todos os continentes, o rio Madeira é o 17º. maior. E os seus peixes estão desaparecendo como mostrou a “Folha de S.Paulo” no domingo, 8/1. A causa dessa destruição foi a decisão do governo brasileiro de construir duas grandes hidrelétricas naquele rio sem levar em consideração de fato os relatórios ambientais que alertavam para o risco de que a obra poderia dizimar a fauna do rio e por conseqüência toda a economia formada naquela região da Amazônia em torno da pesca artesanal.
O rio Madeira é um dos afluentes do rio Amazonas, com uma fauna tão peculiar e rica que é dos únicos rios do mundo de que se pode dizer que tinha uma espécie animal rara completamente exclusiva de suas águas: o boto vermelho do rio Madeira. Sobre essa espécie, ameaçada, ainda não há estudos sobre o que aconteceu nos últimos meses. Mas o jornal revelou em sua reportagem do dia 8 que se inviabilizou a pesca dedicada a uns tantos tipos de peixe (chamados genericamente de “bagres”), que gerava 29 mil toneladas/ano de pescados. São estes peixes que “sumiram” segundo o relato dos pescadores ao jornal. Esta atividade econômica acabou.
Ler mais em: http://xingu-vivo.blogspot.com/2012/01/peixes-do-madeira-desaparecem-como-os.html
Vale disputa prêmio de pior empresa do mundo
Uma das maiores transnacionais brasileiras, a mineradora Vale, presente em 38 países nas Américas, África e Ásia, pode receber, no final de janeiro, um dos principais prêmios internacionais da vergonha corporativa. Escolhida entre dezenas de candidatas, a Vale está entre as seis finalistas do Public Eye Award 2012, que concede anualmente o título de pior empresa do mundo a uma corporação, eleita em concurso internacional por voto popular, durante o Fórum Econômico Mundial na cidade suíça de Davos. Do quinto lugar na primeira semana de votação do premio, lançado em 5 de janeiro, a Vale assumiu a liderança pela primeira vez na tarde desta sexta-feira (20).
De acordo com os organizadores do concurso – as ONGs Declaração de Berna e Greenpeace Suíça -, as empresas finalistas são escolhidas em função da gravidade dos impactos e problemas sociais, ambientais e trabalhistas decorrentes de suas atividades. Além da Vale, concorrem este ano a japonesa Tepco, empresa do setor de energia responsável pelo desastre nuclear de Fukushima, a britânica Barklays, complexo bancário envolvido em especulações mundiais sobre preços dos alimentos, a americana Freeport Mcmoran, mineradora com atuação desastrosa em Papua Nova Guiné, a sul-coreana Samsung, multinacional acusada de expor seus trabalhadores a substancias altamente tóxicas, e a suíça Syngenta, produtora de agrotóxicos banidos em muitos países e responsável pela contaminação de centenas de lavouras com espécies transgênicas.
Ler mais em: http://www.reporterbrasil.com.br/exibe.php?id=1987
De acordo com os organizadores do concurso – as ONGs Declaração de Berna e Greenpeace Suíça -, as empresas finalistas são escolhidas em função da gravidade dos impactos e problemas sociais, ambientais e trabalhistas decorrentes de suas atividades. Além da Vale, concorrem este ano a japonesa Tepco, empresa do setor de energia responsável pelo desastre nuclear de Fukushima, a britânica Barklays, complexo bancário envolvido em especulações mundiais sobre preços dos alimentos, a americana Freeport Mcmoran, mineradora com atuação desastrosa em Papua Nova Guiné, a sul-coreana Samsung, multinacional acusada de expor seus trabalhadores a substancias altamente tóxicas, e a suíça Syngenta, produtora de agrotóxicos banidos em muitos países e responsável pela contaminação de centenas de lavouras com espécies transgênicas.
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Vote VALE
A Vale, mineradora brasileira presente em 38 países e considerada hoje a maior corporação de mineração de ferro do mundo, é uma das seis finalistas do prêmio Public Eye Award, que todos os anos escolhe a pior empresa do planeta por voto popular e anuncia a vencedora durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. É a primeira vez que uma empresa brasileira concorre ao prêmio.
A indicação da Vale para o Public Eye Award 2012 foi feita pela Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale (International Network of People Affected by Vale) através da organização brasileira Rede Justiça nos Trilhos, sediada no Maranhão, em parceria com as ONGs internacionais Amazon Watch e International Rivers, e tem como base os inúmeros impactos ambientais, sociais e trabalhistas causados na última década pelas atividades da corporação no Brasil e no mundo.
A entrada da empresa, em meados de 2010, no Consórcio Norte Energia SA, empreendimento responsável pela construção da hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu, no Pará, foi considerado pelos organizadores do prêmio, Greenpeace Suíça e Declaração de Berna, o fator determinante para a sua inclusão na lista das seis finalistas do Public Eye deste ano. A Vale detém 9% das ações do Consórcio, que será responsável pelo deslocamento forçado de cerca de 40 mil pessoas, atingindo direta e indiretamente 14 comunidades indígenas do Médio Xingu, alagando 668 km2 e secando 100 km do rio na chamada Volta Grande do Xingu.
A votação do Public Eye Award 2012 é feita no site do prêmio e vai até o dia 26 de janeiro.
Clique aqui e vote na Vale como pior empresa de 2012.
Fonte: http://xinguvivo.org.br/votevale/
A indicação da Vale para o Public Eye Award 2012 foi feita pela Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale (International Network of People Affected by Vale) através da organização brasileira Rede Justiça nos Trilhos, sediada no Maranhão, em parceria com as ONGs internacionais Amazon Watch e International Rivers, e tem como base os inúmeros impactos ambientais, sociais e trabalhistas causados na última década pelas atividades da corporação no Brasil e no mundo.
A entrada da empresa, em meados de 2010, no Consórcio Norte Energia SA, empreendimento responsável pela construção da hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu, no Pará, foi considerado pelos organizadores do prêmio, Greenpeace Suíça e Declaração de Berna, o fator determinante para a sua inclusão na lista das seis finalistas do Public Eye deste ano. A Vale detém 9% das ações do Consórcio, que será responsável pelo deslocamento forçado de cerca de 40 mil pessoas, atingindo direta e indiretamente 14 comunidades indígenas do Médio Xingu, alagando 668 km2 e secando 100 km do rio na chamada Volta Grande do Xingu.
A votação do Public Eye Award 2012 é feita no site do prêmio e vai até o dia 26 de janeiro.
Clique aqui e vote na Vale como pior empresa de 2012.
Fonte: http://xinguvivo.org.br/votevale/
As lutas contra os aumentos das passagens se espalham pelo país
O que era para ser uma manifestação pacífica, na manhã desta sexta-feira (20), terminou em correria, confusão e a sensação de impotência. Se no início da passeata dos estudantes, que pretendiam seguir em direção à sede do Grande Recife Consórcio de Transportes, no Cais de Santa Rita, área central do Recife, a caminhada se deu tranquilamente, quanto mais chegava próximo do destino final, a polícia começava a dar sinais de que agiria com energia. Os estudantes protestam contra aumento de 6,5% nas passagens de ônibus do Grande Recife. A mobilização segue com novos confrontos, durante a tarde, e estudantes prometem novo protesto.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Um passo adiante na defesa da liberdade na internet
http://www.meetup.com/ny-tech/photos/5468462/86973552/
18 de janeiro de 2012 foi um dia histórico na luta pela democratização da comunicação. O Google lançou um abaixo-assinado. A Wikipedia votou passar o dia com sua página em inglês (um dos dez sites mais visitados do mundo) fora do ar por 24 horas. O site do senado americano saiu do ar porque seu servidor não suportou o volume de pessoas que tentava entrar para mandar mensagens aos senadores. Em New York (NY) e San Francisco (CA), manifestações contra SOPA/PIPA fecharam as ruas. Milhares de sites foram paralisados e milhões de pessoas em todo o mundo se uniram para defender a liberdade no maior protesto na internet desde o surgimento da mesma. Uma coisa é certa: Depois dessa demonstração, com certeza será muito mais difícil que corporações estraguem a internet.
Ler mais em: http://juntos.org.br/2012/01/um-passo-adiante-na-defesa-da-liberdade-na-internet/
Mais notícias:
- Mais 18 senadores retiram apoio ao controverso Protect IP Act após o "apagão" na Internet.
- Wikipédia volta após apagão, mas diz que batalha não terminou.- Projetos SOPA e PIPA perdem força nos EUA após protestos.
Segunda reunião do fórum encaminha calendário de mobilização
"Na noite do dessa quarta-feira, 18/01, no SINTSEP-PA, ocorreu a segunda reunião do Fórum Metropolitano em Defesa do Transporte Público. Sindicalistas, estudantes universitários e secundaristas e o movimento popular do guamá, terra firme, jurunas, águas lindas, icoaraci, tapanã, associação dos deficientes visuais, dos taxistas e dos usuários do transporte em Belém, entre outros. aprovaram uma série de atividades e um calendário de mobilização que culmina com um ato na próxima quinta, 26/01.
Entre os itens aprovados na reunião, destaca-se a moção de apoio a Polícia do Estado do Pará (militar e civil) e bombeiros que estão reivindicando melhores salários e condições de trabalho.
No decorrer da semana haverá diversas reuniões em vários bairros da região metropolitana de Belém. Na sexta, 20/01, uma representação do fórum irá ao Ministério Público Estadual para tratar da questão do BRT. Na segunda, haverá panfletagem em São Bráz.
Ainda essa semana será divulgado na íntegra o calendário de mobilização."
Acesse o blog do Fórum: http://forumtransportebelem.blogspot.com/
Repercussão na imprensa local:
- Fórum Metropolitano vai protestar contra BRT
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Protesto interrompe obras da UHE Belo Monte
Organizações sociais de Altamira e ativistas do movimento OcupaSampa, que estão na cidade, realizaram nesta quarta-feira, 18, uma ação direta no Xingu em protesto contra a construção da primeira ensecadeira no rio, o barramento provisório que permitirá a construção do paredão da barragem de Belo Monte. Nesta segunda, o Movimento Xingu Vivo para Sempre noticiou o início das intervenções no rio, e na terça o Ministério Publico Federal enviou um questionamento oficial ao Ibama, à Funai, à Agência Nacional de Água e à Norte Energia após receber denúncia dos índios Arara, cuja aldeia fica abaixo da ensecadeira, de que as águas que usam para beber, cozinhar e banhar estavam enlameadas e impróprias para o consumo.
Por volta das 10h, os manifestantes chegaram de surpresa ao local da obra, no Sítio Pimental, com uma faixa de 40 metros de comprimento com os dizeres: “Belo Monte: aqui tem crime do governo federal”, e interromperam os serviços que estavam sendo realizados pelos trabalhadores.
Uma comissão do ato conversou com todos os operários que estavam no local, para garantir a segurança e o caráter pacífico da manifestação. Em seguida, caminhões e tratores foram pintados com tinta vermelha, simbolizando o sangue do Xingu e de suas populações. “CCBM [Consórcio Construtor Belo Monte] assassino” e “isso foi só um recado”, diziam alguns dos grafites que decoravam os veículos. Enquanto estudantes salpicavam os tratores com sangue simbólico, os operários bateram em retirada.
Durante o ato, os trabalhadores e encarregados apenas filmavam os manifestantes – alguns por curiosidade, outros por obrigação -, mas afirmaram que teriam sido orientados a não reagir.
Posteriormente, os manifestantes atravessaram os 430 metros do rio de uma margem à outra, na ilha do Pimental, onde a Norte Energia iniciou o desmatamento de 15 mil hectares (o equivalente a 15 mil campos de futebol) autorizados pelo Ibama, para verificar a extensão do estrago ambiental.
“Hoje fizemos uma manifestação simbólica, paramos as obras da primeira intervenção no Xingu por uma hora, mas nossa revolta é enorme. A água já está poluída, as árvores estão tombando, e tudo isso acontece enquanto mais de 13 ações correm na Justiça por crimes envolvendo Belo Monte. Mas queremos deixar claro que, apesar do massacre moral que estão querendo nos impor, estamos prontos para uma guerra, pelo nosso rio, pela nossa gente, pela nossa vida”, afirmou Antonia Melo, coordenadora do Movimento Xingu Vivo para Sempre.
Fonte: http://www.xinguvivo.org.br/2012/01/18/protesto-para-construcao-de-barragem-no-xingu-por-uma-hora-e-e-recado/
Denúncia sobre o início das obras no leito do Rio Xingu. As ensecadeiras começam a ser construídas:
http://www.xinguvivo.org.br/2012/01/16/belo-monte-inicia-primeiro-barramento-do-xingu-2/
Suspensa por 15 dias a ordem de desocupação do Pinheirinho
A Justiça suspendeu por 15 dias a ordem de desocupação da área do Pinheirinho, em São José dos Campos. A decisão foi deferida nesta quarta-feira, dia 18, pelo juiz titular da 18ª Vara Cível de São Paulo Luiz Bethoven Giffoni Ferreira.
A decisão foi em resposta ao pedido do senador Eduardo Suplicy, deputado federal Ivan Valente (PSOL) e os deputados estaduais Adriano Diogo (PT) e Carlos Giannazi (PSOL). A própria massa falida da Selecta, que reivindica a área ocupada, concordou com a suspensão.
A decisão dá fôlego aos entendimentos entre as três esferas de governo – Federal, Estadual e Municipal para a regularização da área. A União e o governo do estado já se manifestaram a favor da regularização. Já o prefeito Eduardo Cury (PSDB) não tomou qualquer iniciativa que colabore para uma saída.
Simultaneamente, advogados do movimento atuam em várias frentes contra a ordem de reintegração.
Nesta quarta-feira, a Associação Democrática por Moradia e Direitos Sociais entrou com um agravo de instrumento no Tribunal Regional Federal – 3ª Região, em São Paulo. No recurso, os autores pedem que seja reconhecido o interesse da União e que seja deferida uma liminar impedindo a execução da ordem de despejo.
Ler mais em: http://www.solidariedadepinheirinho.blogspot.com/2012/01/justica-suspende-por-15-dias.html
A decisão foi em resposta ao pedido do senador Eduardo Suplicy, deputado federal Ivan Valente (PSOL) e os deputados estaduais Adriano Diogo (PT) e Carlos Giannazi (PSOL). A própria massa falida da Selecta, que reivindica a área ocupada, concordou com a suspensão.
A decisão dá fôlego aos entendimentos entre as três esferas de governo – Federal, Estadual e Municipal para a regularização da área. A União e o governo do estado já se manifestaram a favor da regularização. Já o prefeito Eduardo Cury (PSDB) não tomou qualquer iniciativa que colabore para uma saída.
Simultaneamente, advogados do movimento atuam em várias frentes contra a ordem de reintegração.
Nesta quarta-feira, a Associação Democrática por Moradia e Direitos Sociais entrou com um agravo de instrumento no Tribunal Regional Federal – 3ª Região, em São Paulo. No recurso, os autores pedem que seja reconhecido o interesse da União e que seja deferida uma liminar impedindo a execução da ordem de despejo.
Ler mais em: http://www.solidariedadepinheirinho.blogspot.com/2012/01/justica-suspende-por-15-dias.html
Ordem de desocupação volta a ameaçar o Pinheirinho
Os moradores do Pinheirinho nem bem tinham comemorado a suspensão da reintegração de posse, obtida na madrugada desta terça-feira, dia 17, e o clima de tensão voltou ao local.
No final do dia, a mesma Justiça Federal, que havia suspendido a reintegração de posse, cassou a liminar dos moradores, o que mantém a ordem de despejo, que pode ocorrer a qualquer momento.
Ler mais em: http://www.solidariedadepinheirinho.blogspot.com/2012/01/ordem-de-desocupacao-volta-ameacar-o.html
No final do dia, a mesma Justiça Federal, que havia suspendido a reintegração de posse, cassou a liminar dos moradores, o que mantém a ordem de despejo, que pode ocorrer a qualquer momento.
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